Economia
Bolsas dos EUA têm maior queda em quase 2 meses após Fed elevar juros
BC norte-americano sinalizou um ritmo mais acelerado de alta em 2017 após eleição de Trump
Os índices acionários norte-americanos tiveram a maior queda em quase dois meses nesta quarta-feira (14), após o Federal Reserve aumentar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual e assinalar aumentos no ano que vem em um ritmo mais rápido do que alguns esperavam.
As ações de energia exerceram a maior pressão no S&P 500 após uma queda acentuada nos preços do petróleo nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones recuou 0,6%, para 19.792 pontos, o S&P 500 caiu 0,81%, para 2.253 pontos e o Nasdaq Composite teve queda de 0,5%, para 5.436 pontos.
A chair do Fed, Janet Yellen, indicou que o banco central norte-americano estava se adaptando ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, com alguns integrantes do comitê começando a trocar suas suposições de políticas fiscais diante da expectativa de um crescimento ligeiramente mais rápido e menor desemprego.
As ações passaram por uma venda generalizada durante a coletiva de imprensa de Yellen, após o comunicado do Fed. Ela voltou atrás em comentários recentes que indicavam que o Fed poderia permitir que a economia permanecesse aquecida por um certo tempo, significando que a inflação poderia superar ligeiramente a meta e o desemprego poderia permanecer baixo antes que o Fed sentisse a necessidade de apertar a política de forma mais rápida.
"Se o Fed parecer menos disposto a permitir que a economia se aqueça, os mercados vão reagir", disse o estrategista chefe de portfólios da Wells Fargo Funds Management, Brian Jacobsen.
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