Economia
Dólar fecha em queda, após decisão sobre Renan e proposta da Previdência
caiu 0,37%, vendida a R$ 3,4166
O dólar virou e passou a operar em queda nesta terça-feira (6), após o Senado decidir não cumprir liminar para afastar Renan Calheiros e aguardar plenário do STF, e com o mercado repercutindo o detalhamento da Proposta de Emenda Constitucional sobre a reforma da Previdência.
A moeda norte-americana caiu 0,37%, vendida a R$ 3,4166.
Acompanhe a cotação do longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,74%, a R$ 3,4549Às 9h40, alta de 0,78%, a R$ 3,4563Às 10h, alta de 0,23%, a R$ 3,4374Às 10h40, alta de 0,38%, a R$ 3,4425Às 11h50, alta de 0,3%, a R$ 3,4398Às 12h20, alta de 0,49%, a R$ 3,4462Às 12h59, alta de 0,18%, a R$ 3,4356Às 13h39, alta de 0,31%, R$ 3,44Às 14h39, alta de 0,27%, a R$ 3,4387Às 15h10, queda de 0,55%, a R$ 3,4103Às 15h30, queda de 0,91%, a R$ 3,3981Às 16h10, queda de 0,47%, a R$ 3,4131
Na máxima da sessão, logo no início dos negócios, a moeda bateu em R$ 3,4676, em alta de 1,11%, segundo a Reuters.
"É normal a arrancada na abertura, depois a moeda se acomoda, ainda mais porque o mercado sabe que o Banco Central está atento e pode agir mais", comentou o operador da Spinelli Corretora, José Carlos Amado, à Reuters, referindo-se à interferência do Banco Central no câmbio.
Nesta manhã, o Banco Central fez novamente leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, no qual vendeu integralmente a oferta de 15 mil contratos para rolagem dos contratos que vencem em janeiro.
Na segunda-feira (5), o dólar caiu 1,24%, a R$ 3,4294 na venda, depois de fechar a semana passada com alta acumulada de 1,73% e no maior nível desde meados de junho (R$ 3,4726).
Cenário políticoO Senado decidiu não cumprir a liminar para afastar Renan e vai aguardar o plenário do STF, que deve decidir caso na quarta-feira. Nesta manhã, o Senado apresentou recurso ao STF contra a decisão do ministro Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros.
O petista Jorge Viana (AC) havia assumido a presidência do Senado. Na pauta, está a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, considerada fundamental pela equipe econômica. A análise da PEC está marcada para o dia 13.
"Foi um coquetel bastante explosivo para o mercado. O afastamento coloca em risco as votações (no Congresso), daí a alta vista logo cedo", comentou o economista da corretora Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, à Reuters.
Investidores repercutem ainda o projeto de reforma da Previdência que será enviado nos próximos dias ao Congresso Nacional. O tema é considerado um dos mais importantes para colocar as contas públicas do país em ordem.
JurosO mercado repercute ainda o conteúdo da ata do último encontro de política monetária do Banco Central, que sinalizou um corte mais pronunciado dos juros no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) em janeiro.
"Quando o BC sinalizou que pode cortar os juros mais rapidamente, o estrangeiro entendeu que precisa aplicar mais rápido para aproveitar as taxas", explicou um operador de uma corretora nacional à Reuters.
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