Economia
Preços do petróleo saltam 9% com perspectivas de corte da produção
Membros da Ope podem chegar a acordo sobre corte de produção

O petróleo disparava cerca de 9% nesta quarta-feira (30), rondando o patamar de US$ 50 por barril, depois que o ministro do petróleo saudita disse que um acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre um corte da produção está próximo, levando os preços ao seu maior movimento intradia desde abril.
Perto das 16h50 (horário de Brasília), o petróleo WTI subia 9,31%, a US$ 49,44 pór barril. Já o Brent ganhava 8,37%, a US$ 50,26. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está reunida nesta quarta-feira em sua sede em Viena para discutir os termos de um potencial acordo para cortar a produção, em um esforço para sustentar os preços, que caíram para menos da metade desde 2014 devido à oferta excessiva. O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está perto de chegar a um acordo para limitar a produção, acrescentando que Riad está preparada para aceitar "um grande impacto" na sua própria produção e concordar que seu grande rival Irã congele a produção em níveis anteriores às sanções. Um representante iraquiano disse que algum tipo de acordo seria alcançado e o ministro do petróleo do Irã também disse que estava otimista.
Os comentários podem ser vistos como um recuo do governo saudita, que nas últimas semanas vinha insistindo que o Irã deveria participar integralmente de qualquer corte de produção. A sessão a portas fechadas começou por volta das 8h (horário de Brasília) e uma conferência de imprensa está agendada para as 13h (horário de Brasília). Falih também disse que a Opep está focada na redução de produção para teto de 32,5 milhões de barris por dia (bpd), ou corte de mais de 1 milhão de bpd, e espera que a Rússia e outros países de fora do cartel possam contribuir com corte de 600 mil bpd adicionais. "Isso significa que nós (sauditas) vamos fazer um grande corte e sofrer grande impacto na nossa atual produção e na nossa previsão para 2017. Mas nós não iremos fazer isso caso não tenhamos certeza de que há consenso e um acordo para atender todos os princípios", disse o ministro. Confrontos entre Arábia Saudita e Irã têm dominado as reuniões mais recentes da Opep. Na terça-feira, o Irã escreveu à Opep que queria que a Arábia Saudita cortasse produção em até 1 milhão de bpd, mais do que Riad estava disposta a oferecer, disseram fontes que viram a carta. Contudo, o tom mudou na agora. "Estou otimista", disse o ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, acrescentando que não houve nenhum pedido para que o Irã corte produção. Ele também afirmou que a Rússia está pronta para reduzir produção.
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