Economia
Bovespa fecha em alta nesta terça pela terceira sessão seguida
Ibovespa avançou 1,45%, a 61.954 pontos
O principal índice da Bovespa fechou em alta pelo 3º pregão consecutivo nesta terça-feira (22), com o cenário externo mais favorável à tomada de risco e tendo as ações da Vale entre os destaques positivos, em meio à alta nos preços de minério de ferro na China.
O Ibovespa avançou 1,45%, a 61.954 pontos.
No mês de novembro, o índice acumula queda de 4,59%. No ano, entretanto, os ganhos passam de 42%.
O cenário externo mais favorável à tomada de risco, em meio à alta de algumas commodities e queda nos rendimentos dos títulos públicos norte-americanos, ajudou o Ibovespa a manter o tom positivo da véspera e continuar buscando a recuperação de patamares perdidos após a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, que levou a uma forte volatilidade nos mercados, destaca a Reuters.
O alívio no exterior se sobrepôs a receios sobre eventuais desdobramentos envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que será investigado pela Comissão de Ética da Presidência República devido a acusações de que Geddel pressionou o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, pela liberação de um empreendimento imobiliário em Salvador.
Destaques do dia
Vale PNA subiu 6,15% e Vale ON teve alta de 7,51%, entre as maiores altas do Ibovespa, em sessão marcada pela alta nos preços do minério de ferro.
CSN avançou 4,62%, enquanto Gerdau PN subiu 4,22% e Usiminas PNA teve alta de 2,93%, em meio à alta nos preços do aço e matérias-primas na China nesta terça-feira.
Petrobras PN subiu 2,25% e Petrobras ON ganhou 2,49%, ampliando as altas da véspera, quando as ações PN subiram mais de 7%, apesar de sessão volátil nos preços do petróleo no mercado internacional, que fecharam sem direção única.
Itaú Unibanco e Bradesco, com forte peso na composição do índice, avançaram 0,34% e 0,68%, respectivamente.
Na outra ponta, Embraer liderou as baixas do dia, com desvalorização de 3,77%.
Cenário externo e interno
O alívio no cenário externo ajudava o Ibovespa a buscar a recuperação de patamares perdidos após a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, que levou a uma forte volatilidade nos mercados.
"De certa forma, as carteiras dos investidores já se ajustaram para os principais lances de Trump e a tendência é de acomodação", escreveu o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira.
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