Economia
Consumidor ainda não sente queda de preço da gasolina nos postos de Maceió
Valor varia entre R$ 0,03 a 0,10 a menos por litro nas bombas da capital
Atualizada às 12h49
Após pouco mais de uma semana do anúncio da queda no preço da gasolina e do diesel pela Petrobras, o consumidor de Maceió diz ainda não ter sentido a diferença no bolso. A reportagem percorreu alguns postos que baixaram o preço, porém a maioria ainda não está respondendo a indicação das refinarias, de R$ 0,05 a menos nas bombas por litro do combustível.
A Petrobras reduziu pela segunda vez, em menos de um mês, o preço do diesel e da gasolina. A gasolina poderá custar menos R$ 0,05 por litro nas bombas (queda de 1,3%) se a nova redução de preços for repassada ao consumidor. Já o diesel terá queda de 6,6%, ou R$ 0,20 nas bombas.
A Tribuna Independente visitou quatro postos de bairros diferentes que reduziram a gasolina variando entre R$ 0,03 a 0,10. No Barro Duro, a gasolina custava R$ 3,72 e foi para R$ 3,69 resultando numa queda de R$ 0,03; assim como no Jacintinho.
No bairro Jacarecica, o preço se manteve em R$ 3,73, já nos demais passou de R$ 3,76 para R$ 3,71 com queda de R$ 0,05. No São Jorge, a reportagem pode constatar uma variação melhor de R$ 0,10, passando de R$ 3,69 para R$ 3,59. Na capital alagoana, o consumidor ainda não sentiu o alívio no bolso. “Ainda não senti a redução, embora notei que caiu um pouco sim”, frisou Agenildo Lopes.
Valdemar Gomes estranhou a iniciativa de Petrobras de reduzir o preço, mas comemorou a queda e salientou que está dando para economizar umas pratinhas. “Melhor do que nada”.
Ricardo Melo, fiscal do Procon, disse que a superintendência está atenta e acompanhando os valores repassados ao consumidor, no entanto ele explica, que a maior parte dos postos de combustíveis ainda não teria baixado o preço devido ao armazenamento do produto, que é feito em larga quantidade, por esta razão, que os donos de postos ainda não tinham comprado o combustível com o percentual menor nas distribuidoras.
“Uma semana ou pouco mais, ainda é pouco para que os postos reduzam o preço do produto tendo em vista que os postos menores armazenam cerca de 90 mil litros. Agora os grandes, aqueles que têm rotatividade já conseguem comprar na distribuidora pelo preço menor e repassa para o consumidor consequentemente com o percentual abaixo dos demais”, observou.
O Sindicombustíveis – Alagoas comunicou por meio da assessoria de comunicação que não se pronuncia sobre reajuste de combustíveis, e que a resposta acerca dos questionamentos somente o revendedor poderia informar.
Em nota, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificante ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não a redução ao consumidor, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo.
A entidade reforça que não interfere no mercado e zela pela livre concorrência e pela livre iniciativa, em defesa de um Brasil melhor para todos.
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