Economia
Dólar fecha em queda nesta 2ª e volta a R$ 3,20, com eleições nos EUA
Vantagem de Hillary nas pesquisas anima mercados financeiros globais
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (7), no patamar de R$ 3,20, acompanhando o desempenho da moeda em relação a outras moedas de países emergentes na véspera das eleição presidencial nos Estados Unidos, com os investidores mais aliviados com as eleições presidenciais norte-americanas e a vantagem que a candidata democrata Hillary Clinton voltou a mostrar.
A moeda norte-americana recuou 0,82%, vendida a R$ 3,2045, depois de chegar a R$ 3,1881 na mínima do dia, segundo a agência Reuters.
Em três pregões, o dólar acumulou perdas de 1,13% sobre o real. No mês de novembro, o dólar passou a ter alta de 0,45%. No ano, o dólar tem desvalorização de 18,8%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,76%, a R$ 3,2064 Às 9h59, queda de 0,47%, a R$ 3,2157 Às 11h, queda de 0,67%, a R$ 3,2094 Às 11h49, queda de 0,92%, a R$ 3,2012Às 13h20, queda de 1,2%, a R$ 3,1924Às 14h20, queda de 1,08% a R$ 3,196 Às 15h50, queda de 0,97%, a R$ 3,1999.Às 16h29, queda de 0,79%, a R$ 3,2055.
Eleições nos EUA
No exterior, o dólar subia ante moedas fortes, como o euro, mas caía ante emergentes como o peso mexicano, um dos mais prejudicados em caso de vitória de Trump, o rand sul-africano e o peso chileno. "O mercado viu a notícia do FBI como um fator que pode levar a uma possível vitória de Hillary", comentou à Reuters o diretor da mesa de câmbio da Corretora Multi-Money, Durval Correa.
O FBI manteve sua recomendação de que não é justificado adotar nenhuma acusação criminal contra Hillary Clinton em uma investigação sobre seus e-mails. O diretor do FBI, James Comey, declarou ao Congresso no domingo que, após uma revisão sobre novos emails de Hillary descobertos recentemente, não foi encontrada razão para alterar a decisão de julho segundo a qual Hillary não é culpada de quaisquer atos criminais no seu uso de um servidor privado de email enquanto secretária de Estado.
Isso dá nova força à candidatura da democrata na reta final da eleição presidencial contra o republicano Donald Trump, que acontece na terça-feira (8).
As pesquisas de intenção de voto colocam Hillary à frente, mas numa disputa acirrada. Nesta manhã, pesquisa Bloomberg/Selzer mostrou que Hillary tem vantagem de três pontos, com 44% a 41% de Trump.
Uma onda de alívio tomou os mercados mundiais nessta segunda-feira, da Europa a Wall Street passando pela Ásia, uma vez que Hillary é vista como uma candidata que oferece maior segurança e estabilidade para os investidores.
Donald Trump é considerado um fator negativo para o peso mexicano, devido às ameaças do candidato de expulsar dos Estados Unidos milhões de migrantes ilegais, de renegociar acordos de livre comércio e da promessa de construir um muro na fronteira comum com o país vizinho, caso ganhe as eleições de terça-feira.
No Brasil
No cenário local, além das eleições norte-americanas, o mercado segue de olho na votacão da PEC do teto dos gastos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira.
O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares.
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