Economia
Dólar volta a cair nesta quinta-feira, de olho nas eleições dos EUA
Investidores se preocupam com perspectiva de Trump vencer Hillary Clinton
O dólar voltou a cair nesta quinta-feira (3), de olho no comportamento da moeda norte-americana no exterior e com investidores apreensivos com a eleição presidencial nos Estados Unidos, marcada para a próxima semana.
Às 15h50, o dólar caía 0,32%, a R$ 3,2308 na venda.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h15, queda de 0,38%, a R$ 3,2241 Às 9h20, queda de 0,52%, a R$ 3,2257 Às 10h10, queda de 0,22%, a R$ 3,2339 Às 10h40, queda de 0,13%, a R$ 3,2370 Às 11h39, queda de 0,06%, a 3,2394Às 12h10, queda de 0,22%, a R$ 3,234Às 12h59, queda de 0,33%, a R$ 3,2304 Às 13h49, queda de 0,29%, a R$ 3,2319 Às 14h30, alta de 0,13%, a R$ 3,2455 Os agentes permanecem cautelosos devido à proximidade das eleições norte-americanas, já que a disputa ficou mais acirrada e os investidores se preocupam com a perspectiva de Donald Trump vencer Hillary Clinton, destaca a Reuters.
"Hoje, o clima está mais calmo..., mas o mercado está acompanhando essas eleições bem de perto", comentou à agência um profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.
Recentes pesquisas de intenção de voto mostraram perda de fôlego da candidata democrata Hillary Clinton frente ao seu adversário republicano Donald Trump, considerado muito radical e que tem deixado os mercados financeiros globais preocupados com possíveis mudanças na política econômica que poderia adotar caso vença a disputa.
Nesta manhã, duas novas pesquisas mostraram que Hillary tinha leve vantagem sobre Trump.
Ainda segundo a Reuters, no mercado externo, o dólar cedia ante moedas de países emergentes, como a lira turca, peso chileno e até mesmo ante o peso mexicano, uma das moedas mais afetadas pela disputa eleitoral nos Estados Unidos.
Segundo levantamento Reuters/Ipsos, divulgado na véspera, a vantagem da democrata estava voltando a seis pontos percentuais, a mesma que tinha antes do anúncio do FBI relacionado ao seu uso de um servidor particular de e-mails.
Fed
Na quarta-feira (1º), quando os mercados brasileiros estiveram fechados por conta do feriado de Finados, o Federal Reserve, banco central norte-americano, decidiu não mexer na sua taxa de juros, como era amplamente esperado, sinalizando que deve elevá-la no encontro de dezembro.
O mercado monitora pistas do Fed sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque taxas mais altas atrairiam para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Intervenção do BC e fluxo cambial
O Banco Central brasileiro vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda.
O BC informou nesta quinta que com o término do prazo da lei de repatriação, a entrada de dólares no Brasil superou a retirada de recursos em US$ 8,79 bilhões na parcial de outubro, até a última sexta-feira (28). O valor já é o maior para um único mês desde abril de 2015, quando o ingresso superou a saída de dólares em US$ 13,1 bilhões.
Último fechamento
Na terça-feira (31), o dólar fechou em alta de 1,61%, vendido R$ 3,2412, após pesquisa sobre as eleições dos Estados Unidos indicar que o candidato Donald Trump superou sua opositora Hillary Clinton nas intenções de voto.
Na semana, o dólar acumula alta sobre o real de 1,4%. No ano, há desvalorização de 17,9%.
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