Cooperativas

Seminário destaca trajetória de cooperativa na agroindústria da cana-de-açúcar

Seminário da Agroindústria da Cana-de-Açúcar de Alagoas traz novidades técnico-científicas para o setor sucroenergético

Por Assessoria 12/07/2018 15h48
Seminário destaca trajetória de cooperativa na agroindústria da cana-de-açúcar
Reprodução - Foto: Assessoria
O Seminário da Agroindústria da Cana-de-Açúcar de Alagoas, que teve início na quarta-feira (11) em Maceió, traz novidades técnico-científicas para o setor sucroenergético com painéis de debates sobre. Um deles foi o caso da Cooperativa Pindorama, com o tema “modelo de diversificação e agregação de valor à produção”. Na oportunidade, o presidente do Pindorama, Klécio Santos, compartilhou o modelo de produção agregada entre suas unidades de produção industrial baseada na distribuição agrária e participação dos colonos no comando do negócio. “Por ser uma cooperativa, temos esse modelo desafiador, que consegue gerar uma energia maior quando está bem alinhado por uma gestão participativa. Temos isso como um ponto de resistência. O resultado foi uma crescente em produtividade, mais competitividade e um ritmo de trabalho sustentável dentro da nossa realidade”, afirmou Klécio. Considerada uma das unidades sucroenergéticas de Alagoas “imunes” a crise do setor , segundo explicação de Santos, a Pindorama conseguiu domar as dificuldades com uma gestão mais próxima da realidade. “Foi preciso sair do modelo convencional, eliminando a produção para exportação de açúcar. Preferimos adotar um modelo que pudesse agregar mais, fracionar essa comercialização de açúcar e ser mais eficiente explorando mais o etanol e outros produtos. Durante a palestra, a Pindorama abriu seu banco de dados e apresentou os projetos de suas unidades produtivas comandada por pequenos produtores rurais. Na safra passada, a Usina Pindorama foi uma das poucas que obtiveram crescimento, com o processamento de 718.000 toneladas e produção de 38.400 toneladas açúcar e mais 33.928 m³ de etanol. “Não acredito numa virada de mesa se não se posicionar de forma diferente, repensando dentro desse contexto para se sobressair um pouco frente ao modelo tradicional. Dentro de uma crise tão violenta, essa é a nossa contribuição ao setor, a política de fazer mais com menos que nos faz reconhecer que é possível aparar as arestas e se reinventar. O setor provou sua força durante anos e pode se reerguer com um novo oxigênio”, finalizou.