Buscando inovação e construção de conteúdos tecnológicos cada vez mais robustos e atraentes, neste fim de semana aconteceu a quarta edição do Roga DX, o maior evento de tecnologia e inovação do Nordeste. Com mais de 40 horas de programação, o Centro de Convenções recebeu cerca de duas mil pessoas em dois dias, entre estudantes e profissionais da área interessados no tema.

Com um formato 100% alagoano desde a sua criação, o Roga DX teve como objetivo oferecer networking, experiências imersivas e ativações exclusivas de parceiros que abraçaram o projeto. Ao todo foram 18 patrocinadores e apoiadores governamentais, nacionais e internacionais como SECTI/AL, Prefeitura de Maceió/SEDIGI/Maceió Digital, SEBRAE, AWS, BNB, SENAI, TWILIO e Google For Developers.

Conectando desenvolvedores, líderes, startups, empresas e comunidades e com uma estrutura de três palcos simultâneos, o evento reuniu pessoas de 10 estados diferentes, proporcionando um grande encontro em terras alagoanas. De acordo com o organizador do Roga DX, Rafael Gaia, a sensação é de dever cumprido.

“A gente trabalhou por muito tempo para fazer um evento para nossa comunidade. Hoje o Roga DX está se consolidando como o maior evento de tecnologia, inovação e desenvolvimento de software do nordeste. Tudo o que a gente faz, toda a estrutura que a gente monta, com três palcos simultâneos, área de feira de negócios e de exposição, é tudo pensado para uma melhor experiência para a nossa comunidade”, salientou.

O gigantesco público de 2025 foi outro ponto alto, atendendo a expectativa da organização que migrou o evento deste ano para o Centro de Convenções para comportar melhor a demanda. “A gente tem aqui uma comunidade muito ativa, apaixonada por tecnologia. Juntamos empresas, startups, estudantes e profissionais experientes para qualificar cada vez mais esse público e conectar essas empresas com os talentos. Esse é o nosso objetivo: que a gente possa desenvolver a comunidade, o ecossistema e que todo mundo saia ganhando”, pontuou Rafael Gaia.

Para a escolha dos palestrantes foi feita uma curadoria que envolveu escolhas de nomes que são referências no mercado, mas também com a abertura para o público que gostaria de palestrar. Entre os nomes presentes no evento estiveram pessoas conhecidas com trabalhos consolidados nas redes sociais e educacional, profissionais de grandes empresas e da comunidade, gerando um mix para atender a todos os públicos.

Um dos destaques do primeiro dia foi a educadora e creator, Nina Talks, que fez uma palestra sobre design responsável. Pela segunda vez como convidada do Roga DX, ela destacou sobre a necessidade de falar sobre acessibilidade e inclusão também no meio digital.

“Eu busquei trazer um conteúdo que conversa muito com inteligência artificial, mas sem ser algo batido, trazendo essa visão de que profissionais de tecnologia, independente da área de atuação, podem pensar um pouco mais sobre ética, acessibilidade, inclusão e sustentabilidade no que estamos construindo. A galera saiu bastante reflexiva e com muita coisa para desenvolver nos próprios produtos, utilizando a web para potencializar esse alcance”, destacou.

Outro grande nome esperado no segundo dia de evento foi do professor e consultor em tecnologia, Gustavo Guanabara, que falou sobre o mercado de trabalho digital. Pela primeira vez no Roga DX, o especialista exaltou o público do nordeste e comentou um pouco mais sobre o tema.

“Eu falei sobre mercado de tecnologia, pois há muitas dúvidas se ele acabou, se mudou, se ainda vale a pena, e eu mostrei que a história se repete constantemente. Eu venho falar sobre as bolhas, sobre coisas que acontecem há séculos e a gente ainda não aprendeu com elas. Meu objetivo é abrir os olhos das pessoas para elas entenderem que as coisas são cíclicas e que esse desespero não faz parte”, explicou.

Entre os vários pontos de sucesso da quarta edição estiveram as ativações, que atraíram vários públicos durante a programação. Com stands de empresas parceiras e distribuição de brindes, esse foi um quesito bastante elogiado.

“Quando a gente pensa o Roga DX não pensamos em um evento somente de palestra. A gente quer um evento que as pessoas participem e se divirtam, porque não é só aprendizado. Os stands têm essas ativações que acabam atraindo o público e o mais legal do evento é que trazemos experiências. Este ano, tivemos o Code in the dark, que é uma competição de código, o AWS Vibe Code Dojo — uma dinâmica colaborativa em que grupos se revezavam para resolver desafios de programação em tempo real, utilizando inteligência artificial — e o Game Jam SECTI, uma maratona para desenvolver jogos digitais”, contou Rafael Gaia.

Por fim, o organizador ressaltou que esse é um evento que já está consolidado e que deve voltar a acontecer mais vezes. “Sem dúvidas vamos ter a quinta edição, é algo que sentimos a obrigação de fazer para a nossa comunidade, então com certeza ano que vem teremos outra edição, com mais novidades e quem sabe ainda maior”, finalizou.