Ciência e Tecnologia
Como assistentes virtuais podem substituir a mão de obra humana e afetar um em cada quatro empregos

Recentemente, a era da comunicação digital vem atravessando e modificando todos os relacionamentos contemporâneos. A inteligência artificial é um dos benefícios que determina a otimização dos processos e automação de alguns serviços e por conta disso, acabou dominando o espaço de trabalho de muita gente, substituindo algumas atividades e preocupando alguns profissionais.
Um estudo realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisa da Polônia (NASK), revelou que um em cada quatro empregos estão sob a influência de um assistente virtual. No relatório IA generativa e Empregos: Um Índice Global Refinado de Exposição Ocupacional é oferecido uma pesquisa de como esse sistema pode impactar o mercado, já que a IA generativa determina a criação de novos conteúdos, textos, imagens, músicas e áudios, inutilizando alguns aspectos da mão de obra humana.
Além da eficiência proporcionada por essa variedade de impulsionamentos, a IA pode executar uma função em menos tempo, melhor e de forma mais barata do que se fosse uma pessoa física. Segundo o levantamento realizado, 3,3% das ocupações empregatícias se enquadram na categoria de exposição mais alta, pois a maioria das tarefas tem alto risco de serem automatizadas.
Entre as ocupações que possuem esse potencial estão auxiliares de entrada de dados, digitadores e operadores de processamento de texto, escriturários de contabilidade e escrituração, auxiliares de estatística, finanças e seguros e outros. Claro que as ocupações que envolvem tecnologia, como mídias, programação e mudanças estão mais propícias a esse perigo e embora uma margem de 25% dos empregos estejam correndo esse risco, o que se conclui é que as profissões sejam transformadas e não propriamente substituídas, pois a maioria ainda requer envolvimento humano.
“Tudo o que é repetitivo, linear e não precisa do impacto da intelectualidade, está sujeito a imposição desse sistema. Não muda a função, mas seu escopo, portanto acredito que o ideal seria que a utilizássemos para incrementar expertises que já existem, depositar a criatividade que já temos e usar a IA ao nosso favor. No universo bio sustentável, o uso de big data aliadas a inteligência, permite identificar áreas de risco para queimadas e padrões de desmatamento, por exemplo; por isso, há sempre a chance de de positivar resultados e continuar em ação”, disse o empresário e pesquisador, Urandir Fernandes.
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