Durante dez dias, mais precisamente de 31 de outubro a 9 de novembro, Maceió respirou cultura, literatura e arte com a 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Com o tema Brasil e África ligados culturalmente nos seus Ritos e Raízes, o maior evento cultural e literário do estado se despediu como um verdadeiro sucesso de público e crítica. E os números constatam tal afirmação ao registrarem um total de 450 mil visitantes e 520 mil livros comercializados.

“Nesta edição, tivemos também 1.500 títulos lançados, um valor estimado de vendas em 20 milhões. Mas também foram 2.600 empregos temporários, 120 oficinas, 74 mesas-redondas, 40 palestras, cinco seminários em áreas das mais variadas como Educação, Serviço Social, História, Teatro e Direito... Então, sem sombra de dúvidas, pelos números apontados, evidentemente que a 11ª Bienal foi um sucesso de vendas e de público”, celebrou Eraldo Ferraz, curador do evento.

A Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), anfitriã do evento, também se destacou: foram 162 livros lançados, o maior número de lançamentos promovidos pela editora. “A quantidade de livros lançados só foi possível graças à emenda do deputado federal Paulão, que acredita na universidade pública de qualidade. Tivemos 162 títulos publicados, todos dentro do prazo, o que é um grande feito. Essa Bienal foi humanizada, acadêmica e aberta — um espaço em que todo mundo pôde participar. É a universidade pública, gratuita e de qualidade que faz a Bienal de Alagoas acontecer”, frisou Eraldo Ferraz.

Já a Imprensa Oficial Graciliano Ramos também teve excelentes resultados com 1.196 vendas realizadas e um total de 2.483 livros (entre lançamentos, reedições e reimpressões) comercializados. “O nosso trabalho visa fomentar a produção literária alagoana, incentivando a formação de cada vez mais leitores. Foi a mais diversa e inclusiva programação da editora numa edição de Bienal, e isso é resultado da sensibilidade do governador Paulo Dantas e de toda a sua equipe, que seguem apoiando, verdadeiramente, a cultura local”, celebrou Maurício Bugarim, diretor da Imprensa.

Rompendo fronteiras

Outro número que se destacou durante a Bienal foi o da visitação de escolas: no total, 29.760 estudantes de escolas públicas, privadas, centros de educação profissional, professoras, coordenadoras e diretoras, o que demonstra uma adesão bastante positiva atingindo mais de 80 municípios de Alagoas, além de duas de Pernambuco, uma de Sergipe, uma da Bahia e outra de São Luiz do Maranhão, mostrando que a Bienal rompeu fronteiras – não apenas com a homenagem aos Países Africanos de Língua Portuguesa (Palop).

“A participação das escolas demonstrou alcance expressivo e boa receptividade das atividades propostas. O envolvimento dos professores e alunos evidenciou interesse pelas ações culturais e educativas e, em muitos casos, observou-se que a Bienal funcionou como um espaço de estímulo à leitura, à produção artística e ao intercâmbio entre diferentes contextos escolares, fortalecendo o vínculo entre a comunidade educacional e as iniciativas culturais do estado”, diz o relatório da Comissão de Assessoria Pedagógica e de Interlocução com as Escolas.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também teve como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

Até 2027!