Cidades
Réu é condenado a mais de 27 anos por homicídio contra vítima que tentou impedir tráfico de drogas
Lucas Henrique dos Santos, conhecido como 'Nego Drama', responde pelo homicídio duplamente qualificado contra Pedro Paulo Moreira dos Santos, ocorrido em 2014
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), por meio da 49ªa Promotoria de Justiça da Capital (Tribunal do Júri), atuou, nesta quarta-feira (12), pela condenação de Lucas Henrique dos Santos, conhecido como “Nego Drama”. Ele foi sentenciado a 27 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio duplamente qualificado contra Pedro Paulo Moreira dos Santos, ocorrido em 2014, no bairro do Bebedouro, em Maceió.
A sessão do Tribunal do Júri teve como representante do MP/AL a promotora de Justiça Adilza de Freitas. Após sua atuação, os jurados acolheram integralmente a tese apresentada MP/AL, reconhecendo as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, nos termos do artigo 121, §2º, incisos I e IV, do Código Penal.
Segundo a denúncia ajuizada pelo Ministério Público, o crime aconteceu no Sítio Santa Clara, de propriedade da vítima, que foi morta a tiros após impedir que o local fosse utilizado como ponto de consumo de drogas. Para o MP/AL, o réu Lucas Henrique dos Santos planejou e participou diretamente da ação criminosa, executada com o apoio de um outro homem ainda não identificado formalmente.
Pedro Paulo Moreira dos Santos era membro de uma das famílias mais tradicionais do bairro do Bebedouro, e sua morte causou, à época, grande repercussão entre os moradores da região.
Novo julgamento
O réu já havia sido julgado anteriormente e absolvido pelo Tribunal do Júri, mas o Ministério Público recorreu da decisão, resultando na anulação do primeiro julgamento e na nova sessão, que culminou com a condenação de hoje.
Para a promotora de Justiça Adilza de Freitas, a decisão reafirma o compromisso do Ministério Público com a defesa da vida e a busca por justiça: “O MP recorreu por entender que havia provas consistentes da autoria e da materialidade do crime. A condenação de hoje representa uma resposta justa à sociedade, à memória da vítima e um conforto aos familiares”, disse ela.
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