No dia 2 de novembro, a Igreja faz memória dos fiéis defuntos. Na Paróquia de São Miguel, no Cemitério São Luís, haverá uma programação especial neste dia, marcada por missas e pela ação de evangelização.

No cemitério, durante o dia, serão celebradas missas às 6h30, presidida pelo padre Tito Regis, e às 17h, presidida pelo padre Eridan. Além da habitual missa, os fiéis participarão da adoração ao Santíssimo Sacramento, dirigida pelos ministros extraordinários da Eucaristia. Também acontecerão a Via-Sacra, conduzida pelas Mulheres em Ordem de Batalha; o Terço dos Homens; a oração das Missionárias da Mãe Rainha; a recitação do Terço da Misericórdia; a recitação do Rosário de Nossa Senhora; e o Ofício das Almas, conduzido pelo grupo Mães que Oram, pelo Apostolado da Oração e pela Legião de Maria. Haverá ainda o Ofício da Imaculada Conceição, conduzido pelo Leitorado, e a bênção das sepulturas.

De 1º a 8 de novembro, os fiéis que participarem das missas poderão oferecer indulgências plenárias pelos fiéis defuntos.

Para a Igreja Católica, o Dia de Finados não é um feriado qualquer, mas uma belíssima oportunidade de rezar pelos entes queridos que já partiram e que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. O hábito cristão de dedicar um dia para rezar pelos mortos remonta ao século V, mas foi no século XIII que o dia 2 de novembro passou a ser oficialmente o Dia de Finados.

Ainda de acordo com a tradição, a Igreja Católica sempre celebra aquilo que provém de nossos antepassados, fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. Santo Isidoro de Sevilha recordava que o oferecimento de orações e sufrágios pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos próprios apóstolos.

“A Igreja de Cristo é peregrina, purgativa e triunfante. No Dia de Finados, refletimos sobre a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas a enxergá-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.”