Cidades

Advogado desmente vídeo falso sobre venda de propriedades a Funai em AL

O caso destaca a importância da verificação de informações antes de compartilhá-las, especialmente em um momento em que a desinformação pode ter consequências graves

Por Edmílson Teixeira 20/09/2025 09h01
Advogado desmente vídeo falso sobre venda de propriedades a Funai em AL
Bezerra veio a público para esclarecer através de um vídeo em suas redes sociais - Foto: Instagram

A novela sobre o envolvimento da Funai nas terras indígenas de Palmeira dos Índios/AL, ganha mais um capítulo polêmico. Pois um vídeo que circula nas redes sociais alegando que pequenos produtores estariam procurando a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para vender suas propriedades foi desmentido nesta sexta-feira, 19, pelo advogado Adeilson Bezerra.

Bezerra veio a público para esclarecer através de um vídeo em suas redes sociais que a informação é inverídica e não encontra qualquer respaldo jurídico ou fático. Ele reforçou que não existe previsão legal para a Funai adquirir propriedades privadas e que o processo de demarcação de terras indígenas deve seguir estritamente os ritos estabelecidos pela legislação brasileira.

"É lamentável que notícias falsas sejam propagadas em um momento que exige serenidade, diálogo e transparência", declarou Bezerra. "O pequeno produtor rural já enfrenta um clima de insegurança e não pode ser usado como massa de manobra para interesses políticos ou pessoais".

Bezerra destacou ainda que seguirá atuando para assegurar os direitos constitucionais dos produtores e para que todas as informações sejam devidamente esclarecidas junto aos órgãos competentes.

A Importância da Verificação de Informações


O caso destaca a importância da verificação de informações antes de compartilhá-las, especialmente em um momento em que a desinformação pode ter consequências graves.

"É fundamental que nós sejamos críticos em relação às informações que recebemos e que verifiquemos suas fontes antes de compartilhá-las", disse Bezerra. "Somente assim podemos evitar a propagação de notícias falsas e garantir que as informações sejam precisas e confiáveis".