O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) e a Defensoria Pública da União (DPU) promoveram, na tarde da última terça-feira (8), reunião com representantes do Município de Maceió, do Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental de Maceió (Iplam) e da Braskem para tratar sobre os estudos de viabilidade econômica para os novos equipamentos da região do Flexal, no bairro Bebedouro.

Além disso, as instituições buscaram definições sobre a reivindicação dos moradores da encosta do Flexal, comunidade conhecida como Quebradas, sobre a possibilidade de um residencial que absorva as famílias que precisarão ser realocadas em razão da revitalização da encosta prevista no Projeto Flexal. A sinalização foi positiva para atender aos núcleos familiares incluídos no cadastro de selagem realizado em 2022 afetados diretamente pelas obras de revitalização da encosta, segundo as regras do Programa Minha Casa Minha Vida.

Como encaminhamento, ficou estabelecido que a Prefeitura e a Braskem elaborem e apresentem, até dezembro, um programa de gestão para os equipamentos públicos que serão entregues até o início de 2026. A proposta deve garantir a participação da comunidade na definição da estrutura de gestão do Centro de Apoio a Pescadores e do Centro Comercial.

Os membros das instituições públicas definiram que devem ser discutidas ações de fortalecimento econômico para os pescadores e comerciantes locais, bem como a dinamização de iniciativas culturais, como a implantação de iniciativas voltadas ao cultivo do Sururu na Lagoa Mundaú.