Maceió vai sediar, durante três dias — de hoje até sexta-feira (22) —, o 1º Simpósio Internacional de Energia e Meteorologia (Sieme), que vai debater os desafios da transição energética e da adaptação às mudanças climáticas no mundo. O evento reunirá cerca de 500 participantes e contará com uma programação diversificada, incluindo palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e minicursos, a partir das 9h, no Hotel Jatiúca.

Organizado pelo Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat), com a colaboração do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e de outras instituições parceiras nacionais — como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Associação Brasileira de Energia Solar e o Operador Nacional do Sistema Elétrico —, o evento também conta com apoio internacional da University of Connecticut, da World Meteorological Organization e da Climate Impact Modelling. Além disso, terá a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e da Algás.

Para a professora do Icat, Cristina Lemos, organizadora do evento, o simpósio será uma excelente oportunidade para o fortalecimento de parcerias e a troca de conhecimentos nas áreas de energia e meteorologia. “Palestrantes renomados estarão por aqui e vão enriquecer as discussões com contribuições valiosas sobre os desafios da transição energética e da adaptação às mudanças climáticas”, afirma.

O evento será um espaço de discussão sobre os desafios globais diante dos impactos das mudanças climáticas e da necessidade de garantir uma transição energética sustentável. Especialistas e líderes das Américas e de outros continentes estarão presentes, abordando a importância da inovação em fontes renováveis de energia.

Entre os temas que farão parte das mesas-redondas e debates do 1º Sieme estão: inteligência artificial (IA) e sua aplicação em energias renováveis; impactos de eventos extremos no setor energético; desafios e inovações da transição energética; energia e sustentabilidade; e políticas públicas.

Para o reitor da Ufal, professor Tonholo, o simpósio busca estabelecer redes de cooperação científica e incentivar o desenvolvimento de políticas e tecnologias que assegurem uma transição energética sustentável e adaptada às realidades climáticas.