Cidades

Promotores e procuradores estreiam na coluna Opinião da Tribuna Independente

Série de artigos assinados por membros do Ministério Público começa com reflexão do promotor Frederico Alves Monteiro Pereira sobre as desigualdades urbanas e sociais em Alagoas

Por Tribuna Hoje 15/08/2025 14h26 - Atualizado em 15/08/2025 19h02
Promotores e procuradores estreiam na coluna Opinião da Tribuna Independente
Frederico Alves Monteiro Pereira - Promotor de Justiça de Delmiro Gouveia - Foto: Divulgação

Na última terça-feira, 12 de agosto, o Jornal Tribuna Independente abriu um novo espaço em sua página de opinião para receber contribuições de promotores e procuradores de Justiça. A iniciativa prevê uma série de artigos abordando temas diversos, com olhares críticos e reflexivos sobre a realidade alagoana.

O primeiro texto da série, intitulado “Repensando Alagoas”, é assinado por Frederico Alves Monteiro Pereira, promotor de Justiça de Delmiro Gouveia, que atuou nos 1º, 2º e 3º Tribunais do Júri da Capital. Em tom confessional e analítico, ele convida o leitor a uma viagem pelas contradições urbanas e sociais do Estado — de “Miami Beach” à “pior parte da Índia” — presentes em poucos quarteirões da capital, Maceió.

Frederico utiliza comparações marcantes para evidenciar como, em uma curta caminhada, é possível transitar entre áreas de alto padrão e regiões de extrema degradação, retratando um cenário de rupturas, ausência de planejamento urbano e desigualdade histórica. Ao longo do artigo, o promotor reflete sobre as diferenças entre as cidades da Zona da Mata e do Sertão alagoano, destacando que, embora os problemas urbanísticos estejam presentes em todo o Estado, a correção de rumos no Sertão é mais viável, enquanto na Zona da Mata exige maior esforço, planejamento e compromisso político.

O texto também aponta o papel fundamental do Ministério Público na defesa dos direitos difusos e coletivos, e defende que o avanço da equidade urbana passa por investimentos prioritários em saúde, educação, segurança e pelo respeito ao direito constitucional à cidade.

Para o autor, apesar dos obstáculos, é possível sonhar com um futuro em que todas as regiões de Alagoas alcancem equilíbrio social e urbanístico, sem exclusão e com respeito à diversidade dos seus cidadãos.

LEIA ARTIGO NA ÍNTEGRA, ANEXO ABAIXO: