Cidades
Pastor denuncia novo roubo e faz desabafo sobre abandono da Igreja Batista do Pinheiro
Religioso Wellington Santos fez vídeo em suas redes sociais alertando sobre a situação do templo, situado em área atingida pelo afundamento do solo provocado pela Braskem
Neste domingo (22), o pastor Wellington Santos, da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, publicou uma transmissão ao vivo nas redes sociais denunciando um novo caso de arrombamento e furto no templo, localizado em área atingida pelo afundamento do solo provocado pela mineração da Braskem.
Durante o vídeo de mais de 20 minutos (assista ao final da matéria), o pastor relatou que, ao chegar à igreja após receber autorização tardia da Defesa Civil, encontrou o espaço violado e diversos itens furtados. “Não é sobre ventiladores. É sobre memória, é sobre o nosso direito ao território”, desabafou.
Santos criticou duramente a atuação da Defesa Civil de Maceió, alegando burocracia excessiva e omissão na segurança dos locais interditados. Ele também denunciou o que chamou de “asfixiamento institucional” da comunidade religiosa: “Estamos sendo sufocados por regras criadas para nos silenciar”. O pastor destacou a contradição entre a interdição do templo e a circulação de caminhões pesados na região — “a mesma área que dizem não ser segura para cultuar, é segura para o trânsito de carretas”.
O líder religioso reafirmou que a igreja “não está à venda” e criticou a pressão para aceitar propostas de realocação. “Seguimos vivos e de pé. Nosso território não está em negociação, está em resistência e luta”, afirmou emocionado. Ele também convocou apoio da sociedade civil, da OAB, do Ministério Público e de parlamentares estaduais e federais.
A transmissão terminou com um apelo direto: “Nos ajude. Compartilhe. Espalhe essa denúncia. Não é só mais um arrombamento — é a continuidade de uma injustiça.”
A Igreja Batista do Pinheiro está situada na região dos bairros afetados pelos danos ambientais e estruturais causados pela exploração de sal-gema pela Braskem, e desde 2023 enfrenta impasses legais e operacionais quanto ao uso do seu templo. O caso ainda está sob apreciação da Justiça Federal.
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