Na tarde desta quarta-feira (4), familiares do homem de 43 anos, preso pela prática de estupro contra a filha, realizaram um protesto e fecharam um trecho da AL-101 Norte, na Garça Torta, parte baixa de Maceió. Os parentes afirmam que apesar de condenado a 25 anos de prisão, o pintor é inocente.

Os familiares do homem alegam que a história foi inventada pela filha, ou seja, a suposta vítima do pintor. De acordo com eles, ela queria sair de casa para ir morar com o namorado, e com a negativa do pai, inventou o abuso sexual.

Conforme a mãe da suposta vítima, o pai não teria deixado ela sair de casa e ela, se vingou inventando a história.

“Ele não praticou esse ato. Ela agiu dessa forma para sair de casa e morar com o namorado dela. Foi a palavra dela contra a dele, mas não tem prova de nada, não foi feito nenhum exame”, falou a mulher, que não quis se identificar.

Ainda segundo ela, o homem sempre foi um bom pai, trabalhador, marido exemplar e nunca teve envolvimento com ilícitos e nem passagem pela polícia.

Segundo uma irmã mais velha da suposta vítima, que foi criada pelo o acusado, a jovem nunca ficava sozinha em casa com o pai, então, não teria como ele cometer o crime.

“Ela mentiu, acusou ele de uma coisa que nunca aconteceu. Somos quatro em casa e ela nunca ficou sozinha porque dormia comigo e minhas irmãs. Ela estudava e meu pai trabalhava o dia todo. Isso nunca aconteceu. Ele me criou desde pequena, dou minha vida por ele”, comentou a irmã.

O acusado foi preso pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco,) por meio da sua Seção de Capturas, através da delegada Maria Eduarda, que deu cumprimento ao mandado de prisão decorrente de sentença condenatória de um homem, de 43 anos de idade, pela prática do crime de estupro de vulnerável, praticado contra a própria filha.

Segundo a vítima, o pai abusava sexualmente dela, dentro de casa, quando estavam sozinhos, e que os crimes aconteciam de duas a três vezes por semana. Ela contou que era obrigada a tirar a roupa para que ele pudesse tocar em suas partes íntimas e beijar sua boca.

Conforme ela, os abusos tiveram início em 2019, quando ela tinha apenas 12 anos, e continuaram até ela completar os 14 anos.

O homem foi denunciado e condenado a uma pena de 25 anos de prisão. Ele foi preso no bairro do Riacho Doce, em Maceió.