Cidades
Papiloscopistas do Instituto de Identificação de Alagoas realizam oficina para acadêmicos da Ufal
Atividade contou com apresentação de casos reais e o uso da maleta de coleta de digitais

Vagas esgotadas e sala lotada de acadêmicos. Foi assim que as papiloscopistas Mariana Falcão e Bianca Kluppel, do Instituto de Identificação de Alagoas, foram recebidas na Semana de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na quinta-feira (10). A convite do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), elas realizaram uma oficina sobre papiloscopia e necropapiloscopia.
Com casos reais, imagens de exames e maleta de coleta de digitais, Mariana Falcão e Bianca Kluppel apresentaram as áreas da papiloscopia e o caminho até chegar à identificação por meio da impressão digital. Outros temas trabalhados na oficina foram identificação civil, identificação criminal, exame de necropapiloscopia, retrato falado e prosopografia, e técnica de identificação humana por meio da comparação facial.
Mariana Falcão falou da experiência de participar da oficina e de poder transmitir seus conhecimentos para o meio acadêmico. “Foi uma experiência muito rica, porque foi um momento em que tivemos a oportunidade de apresentar um pouco do dia a dia do papiloscopista, dessas atividades que são desempenhadas junto à Polícia Científica. Esse intercâmbio de informações com a comunidade acadêmica é muito importante para divulgar para a sociedade a relevância do papiloscopista”, destacou.
Bianca Kluppel também expressou a satisfação em realizar a oficina. “O principal objetivo da palestra foi mostrar para os alunos a rotina e a importância de um papiloscopista. Foi muito satisfatório ver o brilho nos olhos dos meninos ao se depararem com a nossa realidade e ouvir deles que gostariam de ingressar na carreira”, afirmou.
A graduanda do curso de Química Tecnológica Industrial, Ana Maysa, foi uma das participantes da oficina. Ela disse que uma das partes que mais gostou da atividade acadêmica foi quando todos os participantes puderam utilizar as técnicas e utensílios usados pelos papiloscopistas para revelar as impressões digitais. “Principalmente com o pó magnético que eu achei incrível. Espero ter outras experiências como essa”, disse Ana Maysa.
A estudante ainda afirmou que a vontade de fazer parte da Polícia Científica aumentou após a oficina. “Eu gostei bastante da oficina. Foi uma das melhores que eu já participei. Às vezes a gente acha que a polícia científica se resume ao perito criminal. E aí, quando você conhece outras áreas, você entende mais como funciona. Você se vislumbra, se identifica”.
Atualmente, Alagoas possui 20 papiloscopistas que atuam no Instituto de Identificação. Eles são os guardiões dos arquivos civil e criminal, e após os últimos dois concursos, com o aumento do efetivo, eles passaram exercer um importante papel na identificação de cadáveres nos IMLs de Maceió e Arapiraca.
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