As negociações do Programa de Participação nos Resultados (PPR) da ALGÁS, que prometiam trazer mais justiça na distribuição dos lucros entre os trabalhadores, foram prejudicadas por uma atitude que gerou revolta. Durante a quarta reunião da comissão responsável, os membros eleitos pelos trabalhadores propuseram uma forma de pagamento mais justa: 50% do valor de forma linear (igual para todos) e 50% proporcional ao salário. Essa proposta visava garantir que todos fossem reconhecidos igualmente pelo esforço coletivo.

No entanto, o que parecia um avanço importante foi frustrado por uma manobra da empresa. Um dos representantes indicados pela direção da ALGÁS faltou à reunião, deixando a decisão sobre a proposta de divisão 50/50 entre os três eleitos pelos trabalhadores e dois representantes da empresa. Com a ausência do terceiro representante da direção, a proposta foi aprovada pelos presentes, representando uma vitória significativa.

Manobra para barrar o avanço da proposta

Logo após a aprovação, a empresa entrou em ação. Em vez de aceitar o resultado e respeitar a decisão da maioria, o representante ausente foi contatado por telefone e votou remotamente, empatando a votação em 3 a 3. Isso impediu a implementação do pagamento linear no PPR, barrando a conquista de uma distribuição mais justa dos lucros.

Essa manobra, clara tentativa de impedir o progresso da proposta defendida pelos trabalhadores, expõe a falta de compromisso da direção com um acordo transparente e equitativo. A conquista de 50% do pagamento de forma linear beneficiaria a todos, não apenas quem tem os maiores salários.

Agora é o momento de unir forças! Convocamos todos os trabalhadores a participarem da Assembleia nesta quinta-feira (10), às 17 horas, na sede da ALGÁS, para deliberar sobre os próximos passos na luta por um PPR justo! Não podemos aceitar que essa manobra prejudique o futuro de quem faz a ALGÁS funcionar todos os dias.