Cidades
Alagoas vive explosão de casos de HIV
Infecção viral está presente em todas as faixas etárias sexualmente ativas no Estado

A epidemia de HIV e Aids continua a ser um dos maiores desafios de saúde pública no mundo. Desde sua descoberta nos anos 1980, milhões de pessoas foram infectadas e muitas perderam suas vidas.
Alagoas vive ainda um momento de explosão no número de casos de contaminação por HIV. O alerta foi dado pelo médico infectologista Fernando Maia. A infecção viral está presente em todas as faixas etárias sexualmente ativas, com predominância entre os adolescentes de 15 anos aos adultos de 39 anos. Há, também, pessoas com menos de 15 anos e idosos contaminados e convivendo com o vírus que pode causar a Aids.
Conforme o médico, o maior número de contaminação ainda é entre os homens. A cada três pessoas portadoras de HIV, dois são homens e uma mulher.
“Apesar do amplo acesso à informação sobre os meios de prevenção, as pessoas se arriscam muito ao variar, de forma frequente, de parceiros, sobretudo sem o uso de preservativos. Reduzir a quantidade de parceiros sexuais e usar sempre preservativos são os cuidados básicos que cada pessoa pode ter a fim de proteger a si mesma”, esclareceu Fernando Maia.
O médico infectologista orientou também quem, em caso de ter tido uma relação sexual com um parceiro sem o devido conhecimento do seu histórico de relacionamentos, fazer o teste rápido para detectar a presença do vírus é a atitude mais correta.
“O tratamento está bastante avançado e o sucesso deste depende, entre outros aspectos, da precocidade do diagnóstico.
Praticamente, toda unidade de saúde realiza o teste rápido. Em meia hora é possível saber se o vírus HIV está presente no organismo.
Caso haja confirmação do diagnóstico, é iniciado o atendimento e o tratamento, lembrando que ainda não há cura”, detalhou.
De acordo com os números fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de janeiro a junho deste ano houve 434 casos de contaminação por HIV. A quantidade já é bem maior do que a registrada no mesmo período do ano passado, quando 363 foram infectadas pelo vírus. O ano de 2023 registrou, ao todo, 775 casos.
Ainda conforme a Sesau, no ano passado todo, foram 359 casos de Aids e 188 óbitos causados pela doença.
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