Cidades
Maceió trata mais de 34 mil com diabetes
Médico alerta que bons hábitos são melhor forma de manter doença sob controle; ela atinge homens e mulheres

O diabetes atinge homens e mulheres na mesma proporção. Há tempos, diagnosticada como uma epidemia, a doença tem como principal fator o aumento da resistência insulínica causado pela obesidade.
Uma das pessoas que teve que aprender a lidar com a doença é o procurador da Fazenda Nacional, Caio Graco Nunes de Sá Pereira, 44 anos. Há dois anos, recebeu o diagnóstico de diabetes. Ao receber a confirmação do médico, o susto veio acompanhado da descoberta de outros problemas derivados, como doença coronariana.
“Antes do diagnóstico mais preciso, eu já sabia que era pré-diabético. A partir daquele momento, reduzi os doces, os carboidratos e as bebidas. Passei a fazer exercícios diários e tomo também medicamentos”, detalhou.
Anualmente, Caio Graco Nunes de Sá Pereira vai ao cardiologista e endocrinologista. Depois de adquirir cuidados específicos, está adaptado e com 15 quilos a menos.
Em Maceió, conforme a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 10% da população cadastrada na Atenção Básica, 341.996 pessoas, são diabéticas e recebem acompanhamento para a doença nas Unidades de Saúde onde são atendidas.
Na capital, os casos mais graves da doença são encaminhados para o Centro de Referência em Doenças Crônicas – Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CEDOHC). Situado no Bloco B do Pam Salgadinho, a unidade atende pessoas que apresentam complicações decorrentes da doença. No local, 1.300 pacientes são atendidos para a comorbidade e comorbidades associadas.
O médico endocrinologista Dyeego de Matos Machado, da Santa Casa de Maceió, explicou que a melhor forma de prevenir o diabetes tipo 2 é com bons hábitos de vida. “Alimentação saudável, atividade física regular, dormir adequadamente, baixo consumo de álcool e manter o peso mantêm a doença sob controle.”
Nutricionistas devem acompanhar diabéticos
Endocrinologista com formação em endocrinologia no HCFMRP – USP, Dyeego Matos é titulado em endocrinologia e metabologia e endocrinologia pediátrica.
Conforme o especialista, que é professor titular da disciplina de Endocrinologia do curso de Medicina do Cesmac – Centro de Estudos Superiores de Maceió, o paciente deve ser acompanhado periodicamente por endocrinologista e por nutricionista, objetivando a melhora do controle glicêmico.
Diabetes – O Diabetes Mellitus é uma doença crônica na qual há altos níveis de glicose no sangue porque o organismo não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A falta de insulina ou a incapacidade das células em responder à insulina leva a altos níveis de glicose no sangue, ou hiperglicemia, que é a marca do diabetes.
Existem vários tipos de diabetes mellitus e os mais comuns são chamados de diabetes tipo 1 e tipo 2. No tipo 1, há uma deficiência absoluta de insulina no pâncreas, desregulando a glicose no sangue. No tipo 2, o pâncreas pode produzir insulina suficiente, mas o organismo não a utiliza eficazmente, ou em alguns casos, o pâncreas não consegue produzir quantidades suficientes de insulina.
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