Os empresários alagoanos devem se preparar para mais uma nova temporada de pesquisas. A partir desta segunda-feira (1), a equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia o período regular de coleta das Pesquisas Estruturais em Empresas (PEEs) em 4.193 estabelecimentos.

As Pesquisas Estruturais (PEEs) reúnem um conjunto de informações econômico-financeiras que permitem estimar as características estruturais básicas do segmento empresarial no país, bem como acompanhar a sua evolução ao longo do tempo, em cada grande setor da economia – Indústria (extrativista e de transformação), Construção, Comércio e Serviços.

Além disso, as PEEs constituem o núcleo de informações em torno do qual se articulam as demais pesquisas econômicas, como as conjunturais e de aprofundamento temático (especiais).

Como funciona a coleta e abordagem

As empresas, escritórios e profissionais terceirizados de contabilidade serão abordados de forma presencial ou remota (internet, redes sociais, e-mail, telefone) para a coleta de dados.

No ano passado, a amostra de pesquisa contou com 3.903 empresas. Destas, 1.497 foram incluídas nas pesquisas pela primeira vez, o que corresponde a cerca de 38% do contingente total. Cerca de 10% das empresas abordadas deixaram de enviar o questionário ao IBGE e foram consideradas “recusas veladas”. Em 2024, serão 4.193 estabelecimentos.

As PEEs englobam a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), Pesquisa Anual de Serviços (PAS), Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA-Empresa), Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA-Produto) e Pesquisa Anual de Indústria da Construção (PAIC).

Por que responder as pesquisas?

A colaboração com as pesquisas do IBGE é essencial para garantir a obtenção da "Certidão de Quitação de Informações Estatísticas" emitida pelo instituto. A recusa em prestar informações pode impedir a participação em licitações e a concessão de benefícios fiscais, empréstimos e financiamentos em diversas instituições públicas de fomento.

Além disso, a resposta das empresas contribui para o cálculo de estimativas-chave para a avaliação do desenvolvimento econômico, como o Produto Interno Bruto (PIB).

Os dados coletados pela Pesquisa Estruturais servem para subsidiar a implementação de políticas públicas, avaliação de estratégias empresariais, e estudos econômicos.

Articulação entre o IBGE e as empresas

A Superintendência do IBGE em Alagoas (SES/AL) tem buscado estabelecer uma articulação com as entidades públicas e privadas para aprimorar a qualidade e eficiência de suas pesquisas. Esse diálogo visa promover uma relação de apoio mútuo que incentive a correta participação nas Pesquisas em Empresas (PEEs) no estado de Alagoas.

As organizações que lidam direta e indiretamente com as empresas alagoanas podem auxiliar nesse processo de sensibilização e coleta das pesquisas, cujos dados servem para gerar informações relevantes para o setor.

Entidades como a Federação de Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio); Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon); Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi); Casa da Indústria (CNI); Sebrae; Aliança Comercial de Maceió; Sindicato dos Contabilistas do Estado de Alagoas (Sindcont); Sindicato dos Industriais; Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa do Estado de Alagoas (Sescap); bem como as Juntas Comerciais e demais associações comerciais municipais e setoriais são parceiros valiosos no processo de disseminação das Pesquisas Estruturais em Empresas (PEEs).