Cidades
Ato em shopping de Maceió homenageia mulher assassinada e condena feminicídios
Protesto reúne órgãos e entidades de defesa da mulher e lembra morte de gerente de uma loja do estabelecimento
O mês de março, dedicado às mulheres, teve início com um ato simbólico em homenagem à Valkíria de Brito, vítima de feminicídio, no último dia 25. A homenagem aconteceu, na tarde de ontem, dentro de um shopping localizado no Benedito Bentes, mesmo local onde a vítima foi assassinada.
O ato simbólico foi marcado também por esclarecimentos de como a mulher pode procurar ajuda especializada em casos de violência doméstica.
A amiga da família, Vanessa Silva, bastante emocionada estava representando os familiares de Valkíria de Brito. “Estamos em luto. Um luto que vai durar para sempre. Uma dor que se repete dia a dia toda vez que o filho mais novo da minha amiga pergunta pela mãe para fazer as tarefas escolares ou colocá-lo para dormir. Estamos ainda muito tristes, mas juntamos forças e estamos aqui para Valkíria não ser apenas um número a mais. Ela não pode virar mais uma triste estatística”, afirmou, bastante emocionada.
A delegada Ana Luiza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher, salientou sobre a importância de as mulheres, ao menor sinal de violência doméstica procurar ajuda policial e se, for o caso, solicitar a medida protetiva.
A homenagem, organizada, pelo Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM/AL) contou com a presença de familiares e amigos de Valkíria de Brito, além de representantes do Movimento de Mulheres Olga Benário, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (Cedim), Central Única dos Trabalhadores, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas, além da Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social e da Mulher e dos Direitos Humanos no Estado de Alagoas.
A coordenadora do CDDM/AL, advogada Vanessa Cavalcante, explicou que o mês de março é sempre marcado por atos em defesa dos direitos de mulher e desta vez começava com um evento simbólico que, embora triste, estava servindo para conscientizar as mulheres a pedirem ajuda, gritarem por socorro ao se reconhecerem vítimas de violência.
“Na parte alta de Maceió, estão os maiores casos de vítimas de violência doméstica. Mas esses casos não são apenas números, são histórias, com famílias por trás”, pontuou.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Kátia Born, lembrou que também foi vítima de violência recentemente.
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