Cidades
Grupo técnico cobra realocação do Portugal Ramalho
Processo da mudança está indefinido; projeto está concluído, mas não houve entendimento entre governo de AL e Braskem
O Grupo Técnico criado pelo Conselho Estadual de Saúde para discutir e acompanhar a situação das vítimas do crime ambiental causado pela Braskem em consequência da mineração predatória de sal-gema em Maceió, se reuniu para avaliar o processo de relocação do Hospital Escola Portugal Ramalho que continua indefinido.
De acordo com o relatório apresentado pela Associação dos Familiares e Amigos dos Doentes Mentais do Estado de Alagoas, que tem representatividade no Conselho pelo segmento usuário; em visita feita pela entidade àquele hospital, a direção informou que o projeto do novo prédio está concluído, mas não houve um entendimento entre o governo do estado e a Braskem.
O presidente do CES José Wilton que faz parte do GT Braskem lamentou a situação e disse que “a indefinição sobre a relocação do HEPR traz prejuízos para os pacientes e também para os funcionários que se sentem inseguros já que o prédio não oferece a segurança necessária a todos”. Ele destacou ainda que a resolução desse impasse será cobrada pelo CES que também cobra as informações sobre quais as divergências que estão paralisando o andamento desse processo tão necessário aos que necessitam do serviço.
A diretora geral do Hospital, Derivalda Andrade confirmou que funcionários têm adoecido e pedido dispensa por não estarem emocionalmente em condições de trabalhar no prédio. Ela informou que apesar da Defesa Civil assegurar que não há risco de desabamento, a indefinição sobre a mudança de local e algumas rachaduras em paredes do prédio, como também pela área ser considerada de risco, mesmo que seja pequena, cria um clima de tensão e insegurança.
Ao final da reunião, o GT Braskem aprovou que seja feito um convite ao Reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas- UNCISAL, a qual o HEPR é vinculado, para que participe da próxima reunião do Grupo de Trabalho a ser realizada no mês de março.
Assim como o único hospital psiquiátrico público de Alagoas – Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) –, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), a antiga Farmex, também estão localizados na área de monitoramento 01, de acordo com o mapa da Defesa Civil em decorrência do afundamento do solo.
O Samu informou que, no próximo mês, médicos e enfermeiros reguladores e telefonistas serão transferidos para o Shopping Cidade, na Avenida Fernandes Lima, Farol. Depois, toda a estrutura vai para a nova sede da instituição, que será construída no bairro Trapiche da Barra, ainda sem data.
Já em relação ao Ceaf, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Comitê Operativo Emergencial (COE) vem avaliando a mudança da sede e realiza estudos.
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