Cidades
Sesau afasta funcionária do Hospital de Mulher que teria intermediado adoção ilegal de bebê
Informação de que servidora estadual teria atuado em caso de adoção ilegal está sendo investigado pela Polícia Civil
Uma funcionária do Hospital da Mulher está sendo investigada pela Polícia Civil após uma denúncia de que ela teria intermediado uma adoção ilegal de um bebê nascido na unidade hospitalar. Enquanto o inquérito acontece, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) afastou a servidora de suas funções, segundo informado em nota oficial (leia abaixo).
A denúncia do caso foi feito pelo Conselho Tutelar da 2ª Região Administrativa de Maceió, que fica no bairro do Vergel do Lago.
A criança, nascida no Hospital da Mulher no último sábado (6), ficou seis dias com a família que a adotou ilegalmente. A mãe, que descobriu a gravidez tardiamente, estava insegura em assumir a criança e essa funcionária teria intermediado a adoção fora dos trâmites legais.
Arrependida, a genitora entrou em contato com o conselho tutelar, que encontrou a criança no interior do estado.
A Delegacia de Crimes contra a Criança então iniciou a investigação do caso.
Confira a nota da Sesau na íntegra:
"A Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) informa que está apurando a informação de que uma servidora pode estar envolvida em um caso de adoção ilegal após um parto dentro do Hospital da Mulher.
Inicialmente, a funcionária foi afastada das funções enquanto o caso está sendo investigado. Demais medidas administrativas poderão ser tomadas diante dos desdobramentos da apuração da Polícia Civil.
Vale acrescentar que a Sesau adotou todas as providências para garantir a transparência e integridade da investigação, que segue em sigilo para evitar interferências no processo."
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