Cidades
Danos causados pelo afundamento do solo a escolas e creches municipais são avaliados em reunião
Cinco unidades de ensino municipais foram deslocadas para outras localidades da capital, atingindo mais de 1.200 estudantes
Mais uma etapa do diagnóstico dos impactos na educação pública do município de Maceió, devido ao afundamento do solo em bairros da capital, em decorrência da mineradora Braskem, foi discutida e avaliada, nesta sexta-feira (10), na sede da Defensoria Pública da União, no bairro Pajuçara.
Na reunião, os representantes da Braskem apresentaram aos órgãos de controle e à secretária de Educação de Maceió, Jó Pereira, os dados finais do diagnóstico produzido pela mineradora, depois que cinco unidades de ensino municipais precisaram ser deslocadas, devido ao desastre ambiental ocorrido em 2018, na região do Pinheiro e adjacências, afetando mais de 1.200 estudantes.
O documento foi produzido com base em entrevistas, pesquisas e tabulações de dados fornecidos pela Secretaria de Educação de Maceió (Semed), obtidos com a população afetada das escolas municipais Padre Brandão Lima, Major Bonifácio, Edécio Lopes e Centros Municipais de Educação Infantil Luiz Calheiros Júnior e Braga Neto, que funcionavam anteriormente nos bairros atingidos pela mineração.
A secretária Jó Pereira parabenizou os órgãos de controle pela atuação no caso e destacou a importância de estarem unidos nessa frente. A gestora também saudou a equipe da Semed pelo trabalho desenvolvido pela comissão na elaboração e levantamento de dados e informações que compuseram parte do diagnóstico apresentado.
“Agradeço a Comissão de Acompanhamento das Demandas Relativas à Desocupação dos Bairros Afetados pela Mineração da Braskem pelo trabalho e dedicação para entregar os dados de transporte escolar, engenharia e de algumas coordenações para que, de forma intersetorial, a gente apresentasse o máximo de informações possíveis para fomentar o diagnóstico”, pontuou a secretária.
Jó Pereira pontuou, ainda, que a Semed também vem traçando soluções para reparar os impactos do desastre ambiental. “Desde a apresentação preliminar do resultado, nós já discutimos na comissão algumas soluções para esses danos que a educação pública municipal sofreu. Mas precisamos ouvir todos os técnicos que acompanham a situação desde o início, tendo em vista que todos os trabalhos e conclusões foram feitas em forma de comissão”, ressaltou.
O objetivo nos próximos encontros é traçar soluções que minimizem, na medida do possível, o impacto educacional dos estudantes, principalmente, mas também dos funcionários dessas unidades que foram realocadas.
O diagnóstico será encaminhado oficialmente pela Braskem à Procuradoria da República em Alagoas, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública da União.
Além de Jó Pereira, participaram da reunião o defensor público Diego Alves; a procuradora-chefe do MPF/AL, Roberta Bonfim; a procuradora da República, Niedja Kaspary; e o promotor de Justiça Jorge Dória, além de técnicos da Semed que integram a Comissão de Acompanhamento das Demandas Relativas à Desocupação dos Bairros Afetados pela Mineração da Braskem.
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