Cidades
Projeto Samu nas Escolas é retomado e contempla escola municipal em Maceió
Acadêmicos de medicina, enfermagem e serviço social passaram informações aos alunos sobre primeiros socorros e sobre trotes
A Central Maceió do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) retomou, na sexta-feira (1º), as ações do segundo semestre do projeto Samu nas Escolas, com o objetivo de conscientizar os alunos da rede de ensino sobre os malefícios dos trotes. A Escola Municipal Gastone Beltrão, localizada no residencial Jardim Royal, no bairro da Cidade Universitária, em Maceió, foi a primeira contemplada com o projeto, que se estenderá até o final do próximo mês de novembro.
O Samu nas Escolas é um projeto de extensão realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desde 2014, em que participam acadêmicos de várias universidades. Neste semestre irão participar o Centro Universitário Cesmac, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o Centro Universitário de Maceió (Unima) e o Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ).
Para que os alunos dos ensinos básico e médio possam ter noções sobre os primeiros socorros, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Central Maceió do Samu capacitou, neste segundo semestre, 38 acadêmicos de medicina, enfermagem e serviço social. Eles irão repassar os conhecimentos aos alunos das escolas contempladas, com aulas lúdicas, através de oficinas, ressaltando temas como queda, engasgo, choque elétrico e trotes.
As instituições de ensino que queiram receber o projeto Samu nas Escolas devem entrar em contato pelo e-mail: [email protected] e agendar com o Serviço Social do Samu. No final do projeto será realizado um concurso de redação, em que serão contemplados os seis melhores textos produzidos pelos alunos.
O coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Central Maceió do Samu, Jordiran Soares, salientou que o Samu nas Escolas é um dos projetos de maior relevância para o órgão, como também para a população. “Além de educar as crianças e adolescentes sobre os primeiros socorros e trotes, os alunos se tornam multiplicadores dos conhecimentos adquiridos e vão nos ajudar a salvar mais vidas”, destacou.
Luiz Henrique Viana, 10 anos, aluno da Escola Municipal Gastone Beltrão, foi contemplado para vestir o macacão de socorrista do Samu e disse que foi uma emoção indescritível. “Achei muito legal as aulas e gostei bastante de estar dentro de uma ambulância. Meu sonho é ser médico e hoje tive a certeza que minha escolha é pra valer", ressaltou.
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