Cidades
MPF, MP/AL e TCE visitam CTR Metropolitana em Pilar
Diferente da CTR de Maceió, em Pilar o empreendimento é uma empresa totalmente privada
Na manhã da última sexta-feira (25), representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) e do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE) realizaram uma visita à Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Metropolitana, localizada no Município de Pilar, Alagoas. O objetivo da visita foi avaliar os procedimentos de destinação de resíduos adotados pelo empreendimento, fundamental para a promoção de um ambiente saudável e sustentável.
A Alagoas Ambiental, uma empresa voltada para o recebimento, tratamento e destinação final de resíduos provenientes de 79 dos 102 municípios alagoanos, bem como de empresas privadas, opera três CTRs no estado. Essas instalações, situadas nos municípios de Pilar, Craíbas e Delmiro Gouveia, substituem os antigos lixões, que foram encerrados em todos os municípios de Alagoas.
É importante notar que, ao contrário da CTR de Maceió, sob a responsabilidade da Prefeitura de Maceió e operada através de concessão pública, a CTR Metropolitana opera como uma entidade completamente privada.
O aterro de Pilar tem recebido os resíduos sólidos decorrentes das demolições realizadas pela Braskem, como parte do Acordo Socioambiental celebrado com o MPF, e com a participação do MP/AL como interveniente.
Durante a visita, estiveram presentes o Procurador da República Lucas Horta, os Promotores de Justiça Fernanda Moreira e Alberto Fonseca, o Conselheiro do TCE Rodrigo Siqueira, juntamente com os Diretores de Engenharia do TCE, Daniel Pereira e José Rubens. A equipe foi recepcionada por Antônio Tarcísio da Silva e pelo Diretor Operacional Marnes Gomes.
A CTR possui uma infraestrutura grande e complexa, abrangendo desde uma usina de entulhos até uma usina de biogás, além de espaço destinado à educação ambiental. O aterro realiza o tratamento e a disposição adequada de diversos tipos de resíduos, incluindo resíduos de saúde, resíduos perigosos (classe I), resíduos não inertes ou orgânicos (classe II A) e resíduos inertes ou entulho (classe II B).
O procurador da República Lucas Horta avaliou como positiva a visita. “Vejo que foi muito importante conhecer este empreendimento, e ver as diversas possibilidades que o lixo pode proporcionar. É muito importante que a população desperte, enfim, para a necessidade urgente de se educar ambientalmente, de modo a contribuir para um meio ambiente sustentável e com o futuro das próximas gerações”.
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