Cidades
Hortifrutis não agradam bolso do consumidor em Alagoas
Tomate é uma das mercadorias com maior índice de reajuste; explicação está no período da entressafra

O preço do tomate tem deixado o gosto da tradicional salada do almoço mais ácido para o consumidor alagoano. Percorrendo alguns quilômetros de distância entre uma feira livre, no Tabuleiro do Martins e um supermercado no bairro Gruta de Lourdes, é possível encontrar o quilo da fruta R$ 4,50 ou os mais entusiasmados e dispostos a gastar mais podem comprá-lo por R$ 12,89.
Acompanhando a variação do preço do tomate, estão alguns dos principais hortifrutigranjeiros (produtos relacionados a hortas, granjas e pomares) consumidos.
O comerciante Ednaldo Henrique da Silva Santos tem uma barraca na feira livre do Tabuleiro do Martins há 15 anos e admitiu que está suando a camisa em uma tentativa de não repassar os últimos aumentos ao seu consumidor final.
“Se eu colocar as mercadorias para ter uma real margem de lucro, perco freguês. Tenho que me contentar com a venda não muito volumosa, mas certa”, afirmou com base na experiência adquirida comerciante.
Reajuste
Em um intervalo de uma semana, Ednaldo Henrique se viu obrigado a reajustar o preço da batata inglesa de R$ 3,50 o quilo para R$ 4,00 e da cenoura de R$ 4,00 para R$ 5,00.
Na feira livre do Tabuleiro, o quilo de inhame custa 5,00. O maracujá está sendo comercializado a R$ 6,00 e para levar a dúzia de banana para casa, o freguês precisa pagar R$ 7,00. A cebola custa R$ 5,00 o quilo.
“Não está fácil se alimentar de frutas e verduras. Essa história de chupar uva e comer maçã parece coisa de revista”, alegou o comerciante que se espanta com os preços praticados nos supermercados.
Onde a cebola é vendida por R$ 8,39 o quilo; o inhame a R$ 13,19, a batata inglesa a R$ 7,99 e a cenoura a R$ 9,59.
Entressafra ajuda na subida de preços dos legumes
Para o autônomo Elias José da Silva, a lista de preocupações é ainda maior. Minha esposa, contou ele, ainda reclama do preço de mais coisas. “Carne e produtos de limpeza estão muito caros. Ela tinha mania de limpeza eu pedi para ela mudar os hábitos porque meus bolsos estavam reclamando também”.
Mas o que está acontecendo? Esses tipos de alimentos estão indo de encontro à política nacional de redução de preços e apostando no aumento da inflação?
É certo que o tomate não está no período da safra que acontece em outubro, mas a dona de casa Rosineide da Silva disse que precisa do tomate todos os dias em que pensa em fazer uma salada. “Sem o tomate, a salada fica sem vida”, disse.
Para a dona de casa, está difícil economizar. “Cada dia eu encontro um produto com um preço diferente. Quando economizo em um item, gasto mais em outro. Na verdade, o sonho da dona de casa é poder chegar a um supermercado e poder levar de tudo, mas logo a gente acorda desse sonho, vê que é um pesadelo e tem que se contentar em apenas completar o essencial que está faltando na despensa”, ponderou.
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