Cidades

Número de pessoas desalojadas ou desabrigadas em Maceió cai para cerca de 200

Pessoas com imóveis sem condições de moradia vão receber aluguel social para deixar as escolas municipais Nosso Lar e Rui Palmeira

Por Redação com assessoria 17/07/2023 22h05 - Atualizado em 18/07/2023 02h31
Número de pessoas desalojadas ou desabrigadas em Maceió cai para cerca de 200
Reunião contou com a presença dos representantes das famílias, com defensores públicos e integrantes do Município - Foto: Reprodução

Levantamento realizado, nesta segunda-feira (17), pela Prefeitura de Maceió aponta que o número total de pessoas desalojadas ou desabrigadas, por conta da cheia da lagoa Mundaú, após as fortes chuvas de julho, não chega a 200.

De acordo com os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes) e da Defesa Civil de Maceió, que prestam assistência aos desabrigados e desalojados nas escolas municipais Nosso Lar e Rui Palmeira, são 197 pessoas acolhidas, no Vergel do Lago. Nesta segunda-feira, elas começaram a receber o encaminhamento para o aluguel social. O benefício garante alugar um imóvel fora da área de risco de inundação.

A medida foi acordada em uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira com a presença de representantes das famílias afetadas, dos defensores públicos Isaac Costa Souto e Ricardo Melro, do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos, e dos representantes do Município, entre eles, o coordenador Executivo Institucional da Prefeitura de Maceió, Claydson Mourinha.

Ficou definido que uma força-tarefa com a Defesa Civil de Maceió e a Semdes vai iniciar um mutirão de avaliações dos imóveis para encaminhamentos para o aluguel social de forma emergencial. O pagamento deste benefício será antecipado para garantir que as pessoas aluguem um local para morar no menor tempo possível. Também faz parte da força-tarefa, a Secretaria de Desenvolvimento Habitacional, que irá inserir os cidadãos no cadastro para recebimento de moradia popular.

A reunião atendeu as demandas dos desalojados e desabrigados e vai permitir o retorno das crianças e adolescentes às aulas. “Foi um encontro que gerou um ótimo entendimento. Pudemos ouvir os representantes das pessoas que estão sofrendo com a situação do alagamento de suas residências e demos a melhor solução, dentro da total legalidade, já que contamos com o apoio da Defensoria Pública, nos orientando nessas questões. Vamos trabalhar com muita agilidade para resolver a situação dos desalojados e desabrigados e também garantir que as crianças e jovens dessas escolas não fiquem mais sem aulas”, afirmou o coordenador Mourinha.

O Município tem três mil famílias inseridas no aluguel social há um ano, o que representa um custo anual de R$ 8 milhões. Este auxílio já foi estendido por mais seis meses. E os novos cadastros irão se somar aos já existentes.