Cidades
10 famílias são afetadas por crateras na região metropolitana de Maceió
Causas ainda estão em investigação, mas Prefeitura de Satuba atribui problema à ruptura de galeria que passa por baixo das casas

Dez imóveis do Residencial Recanto das Rosas, em Satuba, na região metropolitana de Maceió, precisaram ser desocupados após o surgimento de duas crateras no início do mês de junho. Segundo a Prefeitura de Satuba, as crateras surgiram devido a uma ruptura na galeria que foi feita nos anos 90, quando não existia o complexo Satuba Nova.
O condomínio tem 388 residências e foi entregue em 2017. Uma das crateras se abriu na rua principal do condomínio e tem 25 metros de comprimento e seis de largura, com 7,5 metros de profundidade. A outra cratera surgiu na área verde do condomínio e tem 40 metros de comprimento e oito de largura, com 7,5 metros de profundidade.
A Prefeitura informou que procurou o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), explicou a situação e decretou situação de emergência, mas o Governo Federal negou o pedido de situação de emergência, alegando que o condomínio foi uma construção privada. O Ministério Público instaurou a notícia de fato n° 01.2023.00002512-2 para tratar o caso.
Na última segunda-feira (2606), o prefeito se reuniu com moradores e explicou que vai buscar a solução do problema na Justiça, devido ao alto valor do reparo. Um laudo de toda extensão da galeria será feito por engenheiros e entregue ao município e aos advogados dos moradores e do condomínio, no prazo de 30 dias.
Até o momento, nenhuma residência foi atingida, mas, caso uma das crateras aumente, pode atingir quatro residências. Dentre os moradores que desocuparam as residências, alguns foram para casa de parentes e outros estão sendo assistidos pela Prefeitura de Satuba.
O morador Adilson Silva disse que foi pego de surpresa. “Não sabíamos dessa galeria que se encontra embaixo das casas. Foi tudo muito rápido. Com as fortes chuvas, infelizmente, houve o rompimento da galeria e estamos no aluguel social, aguardando uma posição de quem vai resolver essa situação”, afirmou.
O síndico Flávio Góis disse que ainda não sabem de quem é a responsabilidade, mas tentaram entrar em contato com a construtora e ela se negou a dar esclarecimentos. “Precisamos que o problema seja resolvido e que seja emitido um laudo para que essas famílias possam retornar”, afirmou.
Para o geólogo Abel Galindo, há uma possibilidade de ser a galeria, mas é necessário fazer escavações no entorno da galeria na área do afundamento e das crateras. “Trata-se de uma investigação in loco”, disse.
A reportagem tentou entrar em contato com a Construtora Sauer, responsável pela construção do residencial, mas não obteve retorno.
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