Cidades

Justiça quita dívidas trabalhistas da Laginha após liberação de R$ 61 milhões

Magistrados também promoveram audiência pública para recebimento de propostas visando o arrendamento da Usina Guaxuma

Por Dicom TJ/AL 21/06/2023 18h06 - Atualizado em 21/06/2023 22h48
Justiça quita dívidas trabalhistas da Laginha após liberação de R$ 61 milhões
Juízes acompanham apresentação de propostas para arrendamento da Usina Guaxuma. Juízes acompanham apresentação de propostas para arrendamento da Usina Guaxuma - Foto: Adeildo Lobo / Dicom TJ/AL

A comissão de juízes do processo de falência da Laginha Agro Industrial assinou alvarás que liberam R$ 61 milhões para credores da empresa, nesta quarta-feira (21). Com a remessa, são encerrados os pagamentos aos credores trabalhistas, que totalizam mais de 17 mil funcionários.

Também foram concluídos os pagamentos a instituições financeiras que possuíam créditos com garantia real a receber. Agora, o processo seguirá para a etapa de estabilização e quitação dos créditos devidos a entes públicos, que incluem o Estado de Alagoas, o Estado de Minas Gerais e a União.

“Hoje é uma data importante, em que os juízes estão assinando uma sétima remessa de pagamentos. Agora, a gente precisa discutir o crédito tributário”, destacou o administrador judicial da massa falida, Igor Telino.

Arrendamento da Usina Guaxuma

Além da liberação dos valores, os magistrados realizaram, na mesma oportunidade, uma audiência pública para recebimento de propostas visando a exploração econômica da Usina Guaxuma, na modalidade parceria agrícola, que funciona como uma espécie de arrendamento.

O Ministério Público, o comitê de credores e o espólio da massa falida vão se manifestar sobre as propostas, como explica o administrador judicial.

“As propostas serão levadas aos autos e discutidas com todos os atores. Aquela que for melhor para o processo da falência, para os credores, deve ser colocada à frente. Esse arrendamento vai gerar recursos para pagamento dos débitos”

Participaram da condução da audiência a juíza Emanuela Porangaba e o juiz Luciano Andrade. A comissão conta também com o magistrado Gilvan de Santana Oliveira.