Cidades
Unidade Popular quer revisão tarifária do valor das passagens de ônibus em Maceió
Movimento protocola requerimento junto ao Ministério Público Estadual

A Unidade Popular protocolou nesta quarta-feira (31), no Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL), requerimento solicitando ao órgão investigação no processo de revisão do valor da tarifa urbana.
A nova tarifa do transporte público coletivo de passageiros entrou em vigor nesta quarta-feira (31). As passagens sofreram uma recomposição de preços da ordem de 4% para os usuários do Cartão Vamu Cidadão, passando de R$ 3,35 para R$ 3,49. Já para o setor empresarial, que faz a aquisição do vale-transporte, via cartões de crédito ou QR Code, a passagem final fica em R$ 4. No caso dos estudantes, que tem direito a 44 passagens gratuitas durante o mês. Se excederem esse número, podem recarregar o cartão pagando 50% do valor da tarifa, equivalente a R$ 2. A alteração foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) dessa quarta-feira (30).
O requerimento estava previsto para ser entregue no MP/AL hoje por volta das 13h. No entanto, o órgão estadual não se posicionou sobre, ‘’pois se for algo protocolado, somente amanhã [quinta-feira, 01] é que chega para a distribuição. E também o MP precisa receber, analisar, para depois se posicionar’’, explicou a assessoria.
Ésio Melo, presidente da Unidade Popular, que criou o Comitê pela Redução das Passagens em 2019, diz que a população fica totalmente excluída das decisões da prefeitura de Maceió, em tudo. “Não se passa por conselhos e não tem controle popular dos investimentos públicos e nem das ações da prefeitura. É tudo um conluio entre o prefeito e os empresários, isso de determinar o valor da passagem, como também outras decisões que impactam na vida de toda a população de Maceió”, afirmou.
Melo destacou que estão convocando as entidades, organizações e partidos para lutar contra o aumento e defender melhores condições de transporte coletivo. “A Maceió real - e não a dos turistas - espera horas e horas por ônibus e sofre com a falta de planejamento urbano”, disse.
O atual diretor da Confederação Nacional das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias do Brasil em Alagoas (ConamBrasil Alagoas), Antônio Sabino, também afirmou que vão lutar para suspender o aumento, considerado abusivo e anunciado de surpresa.
“Não esperávamos, o usuário do transporte público coletivo de Maceió sempre tem sido pego de surpresa pela Prefeitura. Travamos uma grande luta contra os aumentos das tarifas dos transportes públicos coletivos de Maceió e, com certeza, vamos somar esforços com entidades da sociedade civil com o objetivo de suspender esse aumento abusivo. Inicialmente, vamos provocar o Ministério Público Estadual, na tentativa de convertê-lo, instalar uma reunião ampliada com a sociedade civil organizada, onde na oportunidade iremos contestar esse aumento abusivo”, afirmou.
De acordo com o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT), o reajuste da tarifa de ônibus foi realizado com base em análises do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), conforme previsto no contrato de concessão do transporte público da capital.
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