Cidades
Semana pela educação pública mobiliza categoria em Alagoas
Secretária de Assuntos Educacionais do Sinteal e dirigente da CNTE explica como será dinâmica dos atos

Defesa do piso e carreira da educação, revogação do novo ensino médio, contra a violência e o sucateamento nas escolas públicas do ensino básico. Essas são as principais pautas da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que acontece no Brasil inteiro a partir do dia 24 de abril.
Entrevistada da semana do TH Entrevista, a secretária de Assuntos Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a professora Girlene Lázaro falou sobre o assunto.
Com uma programação que inclui Greve Nacional no dia 26, a iniciativa é da CNTE e a organização nos estados ficará por conta dos sindicatos filiados. Em Alagoas, o Sinteal.
Girlene explica que a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública é um momento para unificar as mobilizações de todo o país para promover e ampliar as denúncias sobre os problemas que a educação pública sofre no país. “Sobre pautas que estão na nossa agenda atual, que na prática atingem, direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira”, afirma a professora.
Ela conta que a greve em Alagoas já foi confirmada em assembleias da rede estadual e municipais, que estão sendo realizadas pelo Sinteal. Em Maceió, acontecerá um ato público, às 9h desta quarta-feira (26), com concentração em frente ao Palácio do Governo. A categoria, segundo a professora, irá cobrar, entre outras coisas, que todos os gestores implantem o percentual do piso nacional para todos os trabalhadores da educação, em todos os níveis da carreira.
Além do ato de rua, o Sinteal convoca a categoria e a sociedade alagoana para acompanhar todas as lives que a CNTE vai promover diariamente – sempre às 19hs – ao longo da Semana Nacional. Girlene reforça que é importante que a categoria e a sociedade alagoana compreendam o que está acontecendo na Educação, que é um projeto que não atinge apenas quem trabalha diretamente no “chão da escola”.
“Vamos ter debates com especialistas, pesquisadoras e pesquisadores, para informar e refletir juntos sobre o tema”, disse.
Girlene afirma ainda que a categoria defende a necessidade de as escolas e os estudantes do Ensino Médio denunciarem problemas como a falta de professores e a ausência de aulas ou disciplinas ministradas em formato remoto. Além das matérias inadequadas, que alunos e alunas têm tido, e que afetam diretamente o desenvolvimento nessa etapa da educação básica fundamental para a formação e para que cheguem à universidade.
“Essa é uma semana para refletirmos sobre o Novo Ensino Médio e, no dia 26, para realizarmos grandes atos país a fora e conseguirmos dar um importante recado à sociedade. Fazer com que compreendam que esse ensino médio não agrega conhecimento e que estamos diante de um crime com a negação ao direito à educação de qualidade para nossa juventude”, continua.
Na sexta-feira (28), último dia da programação, o Sinteal organizará uma ação pela paz nas escolas. Girlene lembra que, esse momento de terror nas escolas tem afetado muito a saúde física e mental da nossa categoria e de toda a comunidade escolar. “Então estamos organizando um dia na programação para focar no tema, apoiar as escolas e cobrar soluções que protejam a escola e não a transformem em um espaço de alerta permanente”, concluiu.
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