Cidades

Urbanitários defendem a primarização como forma da melhoria da qualidade nos serviços públicos

Por Assessoria 17/03/2023 23h35
Urbanitários defendem a primarização como forma da melhoria da qualidade nos serviços públicos
Primarização pelo fim da precarização - Foto: Assessoria

A primarização, ou a contratação direta de trabalhadores/as por empresas para suas atividades é, fundamental, para a manutenção da qualidade de serviço ofertado, em especial quando se refere a serviços essenciais como água, energia e gás.

Neste sentido a Constituição Federal, mais precisamente em seu art. 170, alerta que a ordem econômica deve estar fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, com escopo de assegurar à todos uma existência digna e com justiça social, respeitados os princípios da função social da propriedade e da busca pelo pleno emprego. Portanto, a primarização está em consonância com o compromisso social pregado pela Carta Magna.

Ao contrário da terceirização, que apenas precariza a relação de trabalho, com baixa renumeração, aumento de acidentes, queda nos níveis de qualidade e descontinuidade na regularidade dos serviços, aumento da ineficiência e da insegurança, a primarização garante níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e qualidade dos serviços.

Os Urbanitários defendem a área pública como primordial para a prestação de serviços essenciais e estratégicos como água, energia e gás.

Em contraponto a terceirização, a primarização, para ser eficiente, precisa garantir a melhoria da qualidade de vida dos/as trabalhadores/as, trazer mais benefícios, maior renumeração e estabilidade no exercício das funções.

No setor de energia, por exemplo, é preciso trazer para a empresa profissionais experientes, que já tenham larga vivência no setor.

As empresas de Alagoas e do Brasil, assim como o resto do mundo, já percebem os efeitos deletérios da terceirização, tendo urgência em voltar a contratar de forma direta seus/as trabalhadores/as, com a finalidade de se evitar a falta de comprometimento da mão de obra precarizada e a queda de qualidade dos serviços contratados para a população.