Cidades
Moradores de bairros atingidos pelas chuvas realizam protestos em Maceió
Grupo cobra o cadastro para auxílio emergencial de R$ 500
Maceió amanheceu com dois protestos em pontos diferentes. Moradores dos bairros Vergel do Lago, Pontal da Barra, Levada e adjacências estão desde a madrugada desta terça-feira (19) realizando protestos para cobrar o auxílio emergencial de R$ 500 anunciado pela Prefeitura de Maceió às pessoas atingidas pelas chuvas.
Para o ato, eles utilizaram entulhos e móveis velhos no fechar as vias. O acesso da Avenida Cabo Reis com a Rua Santo Antônio no Bairro da Ponta Grossa, parte baixa de Maceió foi bloqueado. Os condutores precisaram fazer a volta.
De acordo com Vanessa Ferreira, líder do movimento, o protesto só vai ser finalizado quando alguma autoridade for ao local."Queremos uma solução. Eles anunciaram o auxílio, mas fica nos enrolando, todo dia é uma conversa nova. Anunciaram que o Núcleo Cultural da Zona Sul (NCZS) seria um local de cadastramento. Isso passou na televisão que começava hoje. O pessoal veio para cá logo às 3h da madrugada e o local ainda estava fechado. Quando chegamos fomos avisados que não teria nenhum cadastro aqui. Então, estão fazendo a gente de palhaço. Vamos lutar por nossos direitos. Maceió é massa?. Então que seja massa com nossas cobranças", disse Vanessa.

Segundo Daniel de Lima, representante do NCZS, os manifestantes chegaram cedo, mas foram avisados que no local não iria ter cadastro e que o ponto de apoio foi feito apenas durante as chuvas."Eles vieram para cá, mas nem a gente sabia que teria cadastro de auxílio. Não nos passaram nada. Eles então resolveram fechar a via. Passou na TV que seria aqui, mas nem funcionários e voluntários temos para fazer esse tal cadastro. O pessoal deveria ter se reunido com o outro grupo lá na Praça dos Martírios, porém dispersaram", explica Daniel.
Na Praça dos Martírios, outro grupo fechou as vias de acesso deixando o trânsito lento no local.O Gerenciamento de Crises da Polícia Militar foi até o local. O grupo liberou o acesso, mas assim como na Cabo Reis, voltaram a fechar os acessos por falta de diálogo com representantes da prefeitura.

Segundo os manifestantes, muitas pessoas atingidas pelas chuvas na capital ainda não conseguiram acesso a nenhum projeto do governo ou da prefeitura para minimizar as perdas que tiveram.
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