Cidades

Comissão de Bem-Estar Animal da OAB Alagoas inspeciona abrigo de cães em Rio Largo

No local, não foram encontradas irregularidades; animais estavam em condições adequadas

Por Ascom OAB 11/07/2022 10h55
Comissão de Bem-Estar Animal da OAB Alagoas inspeciona abrigo de cães em Rio Largo
No local, não foram encontradas irregularidades; animais estavam em condições adequadas - Foto: Ascom OAB

Após receber denúncias de maus tratos, a Comissão de Bem-Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) realizou inspeção no Santuário Belinha, um abrigo de animais situado no município de Rio Largo. No local, a equipe da OAB/AL se deparou com condições adequadas para a acomodação dos bichos e não encontrou sinais de que os cães abrigados estavam sofrendo maus tratos.

O Santuário Belinha conta com cerca de 200 animais, em sua maioria de pequeno e médio porte. A comissão teve acesso às dependências do local, onde encontrou uma casa ampla e em boas condições de higiene, com todos os cachorros soltos, podendo circular livremente. “Não constatamos nenhum dos relatos de maus tratos que estão circulando nas redes sociais, em especial os relacionados à falta de alimentos ou aos animais se matando entre si”, afirmou Adriana Alves, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal.

No Santuário, os animais tinham comida em quantidade e qualidade adequadas, além de terem água disponível. A orientação para a proprietária do local e tutora dos animais foi a de que ela não recolhesse mais nenhum cachorro da rua, tendo em vista que todos os que lá estavam foram encontrados em situação de abandono.

“Nós também orientamos que a tutora fizesse a separação entre os cães, construísse baias e abrigos e castrasse mais animais, ou até mesmo todos eles, entre outras disposições, ficando o prazo de 60 dias para conferência das medidas, sob pena de encaminhamento aos órgãos constituídos”, afirmou a advogada Adriana Alves.

A presidente da Comissão de Bem-Estar Animal ressalta que a comissão irá visitar outros abrigos, sem prévio aviso aos seus proprietários, para que seja constatada a forma como vivem os animais nestas localidades. “A OAB não tem poder de polícia, mas recebe da sociedade a credibilidade que se precisa para admitir se um abrigo é, no mínimo, capaz de receber animais e dar a eles o amparo com bem-estar mínimo”, concluiu.