Cidades

Moradores do Bom Parto que ficaram desalojados bloqueiam a Avenida Fernandes Lima

Manifestantes denunciam falta de estrutura em alojamento provisório e cobram aluguel social

Por Tribuna Hoje 06/07/2022 14h55 - Atualizado em 06/07/2022 14h59
Moradores do Bom Parto que ficaram desalojados bloqueiam a Avenida Fernandes Lima
Protesto foi realizado na manhã desta quarta-feira (06) - Foto: Reprodução

Um grupo de moradores do bairro Bom Parto, que foram atingidos pela cheia da Lagoa Mundaú que transbordou devido às chuvas do fim de semana e ficaram desalojados, realizaram um protesto nesta quarta-feira (06), na Avenida Fernandes Lima, no Farol, cobrando o aluguel social.

Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), além da Avenida Fernandes Lima, a Rua Miguel Palmeira também foi bloqueada. Agentes foram enviados ao local para desviar o trânsito ao longo da avenida enquanto durou o bloqueio.

Os manifestantes, afirmam que estão alojados em abrigos da prefeitura sem insumos básicos, como água, colchão e comida.

Para realizar o protesto, eles usaram galhos de árvores, pedaços de madeira e móveis velhos.

Em nota, a Prefeitura de Maceió disse que 340 pessoas do Bom Parto, estão recebendo assistência e devem receber o aluguel social no valor de R$ 250, e o auxílio emergência de R$ 500 por até seis meses.

Veja nota na íntegra


''Desde sábado (02), as equipes do Centro de Acolhimento e Triagem (CAT) da Defesa Civil estão atendendo a população do Bom Parto, em que 340 pessoas foram levadas para o CAT e estão recebendo toda assistência social em saúde do Município. Os moradores que precisarem de abrigamento, podem acionar a Defesa Civil pelo 199 ou 156.

A Secretaria de Assistência Social de Maceió reforça que atenderá todas as pessoas desalojadas e desabrigadas por conta das chuvas. Aqueles que se enquadrem nos requisitos receberão o aluguel social, no valor de R$ 250, e o auxílio emergencial, no valor de R$ 500 por até seis meses. O cadastro já começou a ser feito, inicialmente pelas pessoas que estão em abrigos. A Prefeitura segue trabalhando 24 horas por dia para atender a todos o mais rápido possível, e estima que os valores comecem a ser pagos nos próximos dias''.


Na nota, não foi mencionado nada em relação à denúncia feita pelos moradores sobre as condições sobre a estrutura do abrigo provisório.