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Defesa Civil Nacional vem a Alagoas para acompanhar ações de redução de danos causados pelas fortes chuvas

Além disso, as Forças Armadas e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão apoiar as ações de socorro e assistência humanitária, o que se dará por meio do uso de veículos e aeronaves, além do emprego de efetivo

Por Ascom MDR 02/07/2022 18h27
Defesa Civil Nacional vem a Alagoas para acompanhar ações de redução de danos causados pelas fortes chuvas
Governo de Alagoas visitou algumas cidades atingidas neste sábado (02) - Foto: Secom Alagoas

Uma equipe da Defesa Civil Nacional será deslocada nas próximas horas para apoiar os municípios atingidos pelas fortes chuvas que caíram sobre o estado de Alagoas na última sexta-feira (1º) e que também causaram elevações nos níveis de rios. Os técnicos fazem parte do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), liderada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, e vão atuar diretamente no planejamento de ações para a mitigação dos impactos dos desastres.

Além disso, as Forças Armadas e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão apoiar as ações de socorro e assistência humanitária, o que se dará por meio do uso de veículos e aeronaves, além do emprego de efetivo. Os Ministérios da Cidadania e da Saúde também foram contatados para, no âmbito das suas competências, prestarem apoio aos municípios atingidos.

“As fortes chuvas da última noite atingiram diversos municípios do estado de Alagoas, havendo registros de transbordamento de mananciais e de desbarrancamento. O Ministério do Desenvolvimento Regional imediatamente mobilizou equipe multidisplinar da Defesa Civil Nacional para prestar apoio aos municípios atingidos. Igualmente, acionamos órgãos parceiros para auxiliar nas ações de resgate, salvamento e assistência humanitária”, explica o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.

O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) atua no monitoramento constante de possíveis ocorrências nas localidades. A Defesa Civil Nacional também está em constante contato com as Defesas Civis estaduais e municipais.

As cidades que registraram desastres são Atalaia, Branquinha, Cacimbinha, Cajueiro, Capela, Colônia Leopoldina, Jacuípe, Jundiá, Limoeiro de Anadia, Maceió, Major Isidoro, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Paulo Jacinto, Pilar, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São José da Lage, Satuba, Taquarana, União dos Palmares e Viçosa.

Riscos hidrológicos e geológicos - Também neste sábado, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta laranja (de perigo) para riscos de desastres causados pelo acúmulo de chuvas em Alagoas e em Pernambuco. A previsão é que chova até 100 milímetros até o fim da manhã deste domingo (3), o que pode acarretar riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamento de rios.

As áreas apontadas como de maior risco são a Região Metropolitana de Recife, Agreste Pernambucano, Zona da Mata Pernambucana, Leste Alagoano, Agreste Alagoano, Sertão Pernambucano, Sertão Alagoano e Borborema.

Cuidados


O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres do Cenad, Tiago Molina Schnorr, destaca as medidas de prevenção que devem ser tomadas pela população das regiões castigadas pelas fortes chuvas com o objetivo de minimizar os danos.

“São recomendadas diversas ações para proteger a população. A primeira é ficar bastante atento para as informações publicadas pelos órgãos oficiais, principalmente os locais. Além disso, é preciso ter cuidado com as notícias não oficiais, que nem sempre estão corretas e podem trazer risco adicional”, destaca Schnorr.

Uma das principais recomendações é para que as pessoas se inscrevam nos serviços de alerta, enviando um SMS para o número 40199. Assim, em caso de uma situação de desastre, será enviado um alerta on-line. Outra sugestão é ficar sempre atento ao Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_), que publicarão atualizações em tempo real.

O coordenador-geral do Cenad também explicou o que deve ser feito nos locais com risco de deslizamento. “É importante que a população fique atenta a qualquer sinal de movimentação do terreno, rachaduras, árvores e postes inclinados. Se houver risco iminente, a residência deve ser desocupada imediatamente”, alertou Tiago Schnorr. “Também é importante a atenção a qualquer sinal de elevação de rios, alagamentos e enxurradas nas ruas e à subida das águas, para não serem pegos desprevenidos. Além disso, deve-se desligar aparelhos de energia da tomada, a chave-geral, encanamento de gás e de água”, acrescenta.

Os municípios atingidos devem se cadastrar no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Na ferramenta, é possível elaborar Planos de Contingência; registrar desastres ocorridos no município/estado; solicitar o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública; solicitar recursos federais a partir da elaboração de formulários on-line; consultar e acompanhar as solicitações de reconhecimento e de repasses para ações de resposta e de recuperação, e buscar informações sobre recorrências de desastres com base em dados oficiais. A plataforma pode ser acessada neste link.