Interior

S. L. do Norte faz 411 anos de história; prefeito comemora nova fase política

Povoado chegou a ser invadido pelos holandeses e ser visitado pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II

Por Edmílson Teixeira 13/04/2021 09h14
S. L. do Norte faz 411 anos de história; prefeito comemora nova fase política
Reprodução - Foto: Assessoria
A histórica cidade alagoana de Santa Luzia do Norte, situada na região metropolitana de Maceió, entre Satuba  e Coqueiro Seco, regista nesta terça-feira, dia 13, seus 411 anos de vida. Politicamente o município vive uma situação diferenciada das administrações passadas, sobretudo no tocante ao seu desenvolvimento econômico e social. O prefeito é um empresário que chegou ao poder  por meio de uma eleição suplementar ocorrida em maio de 2019. Pois em menos de dois anos de trabalho naquela gestão, Márcio Lima (PP) colocou o serviço público nos eixos, investindo em Saúde, Educação, Infraestrutura entre outros, razão que levou a ser reeleito em novembro passado, com uma expressiva vantagem à frente de seu opositor. Santa Luzia do Norte é uma das mais antigas povoações de Alagoas, pois, em 1663, tinha informações de sua existência com a invasão dos batavos, na guerra holandesa, depois que atacaram a cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro. Três anos antes, o povoado recebeu a visitada do imperador do Brasil, Dom Pedro II.   Sobre o perfil desse longo tempo de história de Santa Luzia, consultamos o secretário de Cultura e Turismo municipal, Pedro Soares, o Pedão, para descrever algumas linhas de sua terra natal, nesse dia marcante de seu povo; pela passagem de seus 411 anos de história. Diz Pedão: Nesse dia 13 de abril de 2021, há exatamente 410 surge Luzia do Norte. Mas, antes dessa definitiva denominação fomos Nossa Senhora da Luz da Vila Nova de Santa Luzia, Nossa Senhora da Luz, Vila Nova de Santa Luzia, Lagoa do Norte, Vila Nova de Santa Luzia, Lagoa do Norte, Villa do Norte e Santa Luzia de Siracusa da Lagoa do Norte, Outeiro de São Bento; são denominações que alguns historiadores mencionam, até chegarmos a denominação que temos hoje "Santa Luzia do Norte". Pois somos nós um município rico em Cultura e de filhos ilustre que nos deu e outros que ainda nos dão muito orgulho de ser santa-luziense. Nosso povo sempre foi aguerrido e nunca fugiu da luta; exemplo disso foi nossa luta vitoriosa quando sofremos em 1632/3 (mil seiscentos e trinta e dois terço) a invasão holandesa, liderada pelo militar Antônio Filgueira e dona Maria de Souza, ocasião em que conseguimos expulsá-los numa prova de bravura e união. Durante nossa existência tivemos altos e baixos fomos sede dos municípios que nos rodeiam, mas chegamos a perder o primado com a instalação na linha férrea trazida pelos Ingleses e que geograficamente não teve como passar por nosso território, porém, contudo em 23 de agosto de 1962 ganhamos nossa liberdade política e daí em diante passou a ter nossa própria administração. Politico Transcorridos quase dezenove anos de dependência administrativa a outros centros –(Rio Largo e Satuba)  -, Santa Luzia do Norte foi reconduzida à condição de município. Isso  na manhã do dia 23 de agosto de 1962, quinta-feira, pelas 9h, no adro da Igreja Matriz, o então governador Luiz de Souza Cavalcante, ( o Major), sancionava o Projeto de Lei de autoria do então deputado Estadual,  José Lobo Ferreira, criando o município administrativo de Santa Luzia do Norte, contudo, jurisdicionalmente ligado a Rio Largo. 1ª Composição da Câmara Municipal   Os componentes da primeira Câmara Municipal foram diplomados e empossados em 29 de outubro de 1963, pelo então juiz eleitoral,  Ivens Malta Gato, em solenidade realizada na sede da Sociedade Musical Professor Vanderlei. A sessão inaugural da primeira legislatura foi presidida pelo vereador mais votado,, Deoclécio Feitosa. Sob a presidência deste, procedeu-se à eleição da Mesa Diretora, que teve a seguinte constituição:  Presidente: - Deoclécio Feitos,     Vice-Presidente: - Manuel Moreira da Silva; 1º. Secretário: - Antônio Romeiro de Lima  2º.- Secretário: - Valdir Mascarenhas.