Cidades

Morre o jornalista Sandro Oliveira, aos 42 anos, vítima da Covid-19

Sandro Oliveira estava internado no Hospital da Mulher, em Maceió

Por Ana Paula Omena com Tribuna Hoje 25/03/2021 09h12
Morre o jornalista Sandro Oliveira, aos 42 anos, vítima da Covid-19
Reprodução - Foto: Assessoria
O jornalista Sandro Oliveira, de 42 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (25), vítima da Covid-19, em Maceió. Ele estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE) e foi transferido para o Hospital da Mulher na última segunda-feira (22). Sandro precisou ser transferido em decorrência do agravamento do quadro de saúde, foi entubado e ainda chegou a realizar duas hemodiálises. Não há informação se ele estaria dentro do grupo de risco do coronavírus. Nas redes sociais, colegas de profissão se despediram do ex- diagramador da Gazeta com mensagens de condolências pela perda prematura de Sandro Oliveira. O alagoano deixa esposa e um filho de 10 anos.

“Sandro era um ser humano diferenciado, foi meu aluno. Era de Arapiraca. Lutou muito para se formar. Passou dificuldades e conseguiu. Muito inteligente, logo cedo foi contratado pela agência de publicidade ArteCetera. Até ser contratado pela Gazeta onde assinou com sua arte páginas premiadas. Tinha visão tridimensional quando o assunto era diagramar. Gostava de política, boa música e arte”, disse o jornalista Marcos Rodrigues. "Ele realmente não tinha maldade, isso que toca mais", acrescentou.

A colega de redação por mais de uma década, a jornalista Ana Paula Tenório, também prestou sua homenagem e falou sobre a morte de Sandro.

“Sandro sempre foi um profissional muito bom, criativo, superinteligente, preocupado e com consciência de classe. Infelizmente nos deixa dessa forma, sendo mais uma vítima da pandemia e desta terrível situação que estamos vivendo. Ficam nossa admiração, respeito e saudade. Nossos sentimentos a toda a família e amigos”, disse Ana Paula Tenório.

O jornalista era natural de Arapiraca, agreste alagoano, era formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), trabalhou com publicidade em diversas agências, foi diagramador da Gazeta de Alagoas de 2006 até 2018.

Por conta da pandemia, não haverá velório. Informações de onde o corpo do jornalista será sepultado ainda não foi divulgado pela família.