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Centro de Cultura e Memória do Judiciário é inaugurado em Maceió

'Há acontecimentos na história de Alagoas cujo protagonismo do Poder Judiciário é indiscutível', disse Tutmés Airan

Por Texto: Rívison Batista 13/01/2021 21h31
Centro de Cultura e Memória do Judiciário é inaugurado em Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria
Foi inaugurado, na noite desta quarta-feira (13), o Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas, localizado na Praça Deodoro, ao lado da atual sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), no Centro de Maceió. A inauguração teve início às 19h e contou com a presença de diversos convidados, porém o presidente do TJAL, o desembargador Tutmés Airan, foi o personagem central do evento. "Temos um acervo interessantíssimo que poderá ser acessado pela população alagoana e pelos turistas também. Essa é uma obra que veio para ficar e que permite um passeio interativo por alguns dos fatos mais importantes da história de Alagoas", comentou o presidente do TJ, Tutmés Airan. O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas falou com a reportagem da Tribuna e afirmou que o Centro de Cultura e Memória, além de importância histórica e cultural, tem uma enorme importância educacional para a população. “Há acontecimentos na história de Alagoas e, portanto, na história do Brasil, cujo protagonismo do Poder Judiciário é indiscutível. São conhecimentos tão relevantes que precisam ficar registrados, e precisam ficar registrados para que sejam inesquecíveis. É preciso que a gente aprenda e a gente ensine às gerações seguintes, para que possamos construir um futuro melhor”, afirmou Tutmés à reportagem. Projeções Quem acompanhou o evento na Praça Deodoro presenciou um verdadeiro espetáculo de cores, luzes, fotos e vídeos que eram projetados na frente do Centro de Cultura e Memória. Era possível observar montagens de iluminação perfeitas que simulavam fachadas antigas do prédio centenário. Também era possível assistir a entrevistas de personalidades de Alagoas falando sobre a importância de um museu para a população. Entre os entrevistados, também aparecia o desembargador Tutmés Airan falando sobre a conservação da memória para que um povo não volte a cometer erros que cometeu no passado. O jornalista e cineasta Rafhael Barbosa foi um dos pesquisadores que fez parte da seleção de conteúdo do Centro de Cultura e Memória. Ele afirmou à reportagem que o local tem um acervo extenso de casos emblemáticos que marcaram a história alagoana. “É um acervo que tem um conteúdo audiovisual rico, com vídeos e entrevistas, e também um acervo documental. Outro fato interessante no Centro é a narrativa que ele constrói. Ele vai além do que seria a Justiça apenas em Alagoas, e faz um recorte da Justiça no Brasil e no mundo”, disse Rafhael. O produtor de conteúdo do Centro de Cultura e Memória, Werner Salles, também estava presente no evento e afirmou que, além do conteúdo do local ser de extrema importância para Justiça alagoana, o Centro de Cultura e Memória é um museu dinâmico onde se pode interagir com as informações, como documentos, vídeos e fotos.