Cidades

Urbanitários realizam ato público contra a privatização da água em Alagoas

Concentração será 8h da manhã em frente ao prédio sede da Casal, na rua Barão de Atalaia, seguida de caminhada pelas ruas até a assembleia legislativa

Por Assessoria 28/09/2020 13h53
Urbanitários realizam ato público contra a privatização da água em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
Os Urbanitários realizam nesta terça-feira dia 29 de setembro, um ato público contra a privatização da água em Alagoas. A concentração será a partir das 8h da manhã em frente ao prédio sede da CASAL, na rua Barão de Atalaia, seguida de caminhada pelas ruas até a assembleia legislativa no centro. Na próxima quarta-feira dia 30 de setembro o povo alagoano será fortemente golpeado pelo governo de Alagoas, que irá entregar ao capital privado a água do povo alagoano. Neste dia está previsto o leilão, de forma fria e calculista, na bolsa de valores de São Paulo, do produto de maior valor para a vida humana, que é a água. Sem água não há vida! A experiência internacional mostra que em todos os locais onde foi privatizada, a entrega da água como fonte de lucro deu errado, precisando ser reestatizada poucos anos depois. Em Alagoas os mais pobres é que vão sofrer. Com a entrega da arrecadação ao capital privado das áreas mais rentáveis do sistema, os recursos que mantinham as pequenas cidades, povoados e vilarejos do interior serão mantidas com quais recursos? É o fim do subsídio cruzado. Com a privatização os SAAE’s poderão ser extintos. Sistemas municipais que funcionam de forma eficiente, com tarifas menores do que as praticadas pela CASAL terão aumento de tarifa, previsto no edital do leilão. Como os pobres pagarão a conta? Os Urbanitários buscaram alertar o governo, sociedade, classe política e entidades do setor. Os alertas dos técnicos e especialistas foram os mais diversos. Infelizmente, mais uma vez, assim como já ocorreu com a Equatorial, as consequências virão com tarifas mais altas, falta de água para os mais pobres e prejuízo econômico e social para o governo.