Cidades

Pai do vice-presidente da Câmara é demitido por usar falso diploma de professor

Marcos sem ter sequer nem o Segundo Grau completo, mas atuou durante mais de três décadas portando um diploma de nível superior

Por Edmílson Teixeira 07/08/2020 17h27
Pai do vice-presidente da Câmara é demitido  por usar falso diploma de professor
Reprodução - Foto: Assessoria
Aquele velho ditado: “Faça certo para não dar errado”  bateu forte  esta semana na porta do servidor público de Rio Largo, seu Marcos Antônio Avelino; ele que é pai do vice-presidente da Câmara, vereador Márcio Santos.  É que conforme decisão publicada no Diário Oficial dos Municípios de Alagoas, edição da última terça-feira, 4,  por meio da Secretaria Municipal Geral de Governo de Rio Largo/AL,  seu Marcos fora penalizado com demissão do cargo; visto que ele estava atuando como professor  de Educação Física no Ensino Fundamental daquele município, sem ter sequer nem o Segundo Grau completo, mas portando um diploma de nível superior. “Foram 31 anos de clandestinidade nos diplomas; três instituições não confirmaram a veracidade dos diplomas do servidor Marcos Antônio Avelino; isso é dano ao erário público e a população, por praticar atividade sem permissão legal” disse um assessor jurídico da Prefeitura, dando conta de que os prefeitos passados foram coniventes com tal situação. “Ele se esbarrou num levantamento de análise de inconsistência do currículo, feito entre os cerca de mil professores da Educação, onde foi detectada a falsidade de seu diploma” As informações que se têm, é de que seu Marcos Antônio Avelino antes de ingressar no serviço público de Rio Largo, atuava como pedreiro. “Agora imagine o quanto esse cidadão como leigo no assunto prejudicou as crianças a praticarem atividades físicas ao longo desses tempos?” questionou o assessor. “Era um crime que vinha abafado com a cumplicidade de muita gente; porque todo mundo sabia que seu Marcos não possuía nível superior e nem tão pouco absorvera a prática profissional de lidar no exercício de sua clandestina profissão de professor de Educação Física” disse revoltada uma integrante da Secretaria de Educação do município, que pediu pra não revelar seu nome.