Cidades

Servidor nega fazer parte de grupo de extermínio e se arrepende de vídeo

Carlos Roberto Jucá de Araújo compartilhou vídeo de brincadeira entre amigos em rede social

Por Tribuna Hoje 23/12/2019 11h21
Servidor nega fazer parte de grupo de extermínio e se arrepende de vídeo
Reprodução - Foto: Assessoria
O auxiliar de serviços diversos da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Carlos Roberto Jucá de Araújo, servidor público há 34 anos, procurou o site Tribuna Hoje para se defender das acusações, de que faria parte de um grupo de extermínio na Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, parte alta de Maceió. Segundo Carlos Roberto, um vídeo de pouco mais de um minuto gravado por ele e compartilhado em dois grupos do whatsapp foi usado de má fé. “Fiz o vídeo na resenha, de brincadeira, e compartilhei entre ‘amigos’, quem assistir vai notar que não falo sério, quem me conhece sabe que sou brincalhão”, se defendeu. O servidor público disse que após o episódio não consegue dormir enfatizando ter perdido a privacidade, bem como de sua família. “Não sou bandido, todos que me conhecem sabem, tenho cinco filhos, o menor recém-nascido com 23 dias, sou trabalhador, tenho 34 anos de trabalho dentro do estado, nunca fui chamado à atenção, nem recebi advertência por nada. Se aproveitaram de uma brincadeira para agir de má fé contra mim”, frisou. Carlos contou que já procurou seus direitos e vai processar o veículo de comunicação que publicou a matéria sem ouvi-lo. “Porque o jornalista que fez o texto não ouviu os dois lados, não fui procurado por ninguém para saber da minha versão”, questionou. “Processei por danos morais, isso não passa de especulação para me prejudicar. O vídeo foi gravado pela manhã, enquanto estava indo com o motorista da Seris buscar um material para a horta e no meio do caminho fiz a resenha, e me dei mal. Quem assiste e não sabe da minha índole entende que tem veracidade, mas que no fundo graças a Deus não sou nada disso, não sei nem como se trata essas coisas. Estou sendo honesto, trabalhar com bandido eu trabalho, mas não sou tal”, disse. De acordo com Carlos, a situação ocorrida na última quinta-feira (19) tem afligido toda a família. “Estou num estado de nervos à base de medicamentos para poder trabalhar, com filho pequeno, minha esposa em choque por causa de uma publicação infundada. Meus filhos não querem nem ir para escola. Se um bandido vê um negócio desses, temo pela minha vida, posso dizer que sou um homem marcado para morrer, não sou exterminador, sofro as consequências de uma matéria fajuta, onde não se ouviu o meu lado”, mencionou. O servidor salientou que já fez vários vídeos em tom de brincadeira e não imaginava essa repercussão de vir parar num noticiário negativamente. “Alguém está querendo prejudicar o estado e usou o vídeo para atacar”, concluiu.