Cidades

Governo recebe moradores e empreendedores de bairros atingidos por rachaduras

Gabinete Civil coordena ações entre as secretarias estaduais para minimizar problemas no Pinheiro, Mutange e Bebedouro

Por Assessoria 23/08/2019 12h42
Governo recebe moradores e empreendedores de bairros atingidos por rachaduras
Reprodução - Foto: Assessoria
O Gabinete Civil recebeu, na quinta-feira (22), do grupo de trabalho com representantes dos moradores dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro e de empresários que atuam na região, o relatório com as principais demandas e necessidades de responsabilidade das secretarias e órgãos estaduais para minimizar os problemas e efeitos que atingiram a região nos últimos meses. A população dos três bairros – com cerca de 45 mil habitantes - teve a rotina de suas vidas afetadas desde 2018, com o aparecimento de rachaduras e ameaça de desabamento em centenas de residências e que resultaram na evacuação de moradores de algumas áreas, levando a prejuízos sociais e econômicos. Entre as principais demandas apresentadas pelo grupo estão linhas de crédito diferenciadas para os empreendedores e empresários; isenções fiscais, ações de segurança, de atenção à saúde e educação para atender os moradores dos três bairros. O relatório foi recebido pelo Secretário Executivo de Integração Política e Social, Daniel Alcoforado, no Palácio República dos Palmares. No encontro, Alcoforado ratificou o apoio de toda a estrutura do Estado no atendimento das demandas apresentadas e destacou que o Governo de Alagoas já vem desenvolvendo ações nos bairros no sentido de proteger e assistir os moradores dessas localidades. “O Gabinete Civil será o elo de articulação e apoio para acelerar o atendimento das demandas registradas neste relatório para que possamos minimizar essa tragédia social que atingiu os moradores desses três bairros de nossa capital. Nosso compromisso agora é impulsionar as ações dos órgãos e secretarias no cumprimento de tudo aquilo que estiver ao alcance do Governo Estadual”, ressaltou o secretário. A construção do relatório contou com a coordenação da gerente de Articulação Social do Gabinete Civil, Edenilsa Lima, que acompanha desde abril deste ano todas as tratativas e encontros junto às secretarias de Estado, acompanhada de representantes de moradores, empreendedores, além do Sebrae e Fecomércio. “Nossa missão agora é o de sistematizar esse relatório que foi construído com todo esse grupo de trabalho, no sentido de avançar com todas as pautas e compromissos assumidos pelos secretários e gestores estaduais”, completou Edenilsa Lima. Entidades apoiam relatório O Grupo de Trabalho que tem o acompanhamento do Gabinete Civil é integrado por entidades como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Sebrae, Federação das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Alagoas (Famecal) e representantes da Associação dos Empreendedores do Bairro do Pinheiro, além do Movimento SOS Pinheiro. Presente na apresentação do relatório, a representante da Fecomércio, advogada Graça Carvalho, ressaltou a força do diálogo para que o documento fosse construído. “Nossa entidade está atenta aos interesses do conjunto de empresários e empreendedores dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, prejudicados pela sucessão de problemas que tiveram como marco o abalo sísmico de março de 2018. Participamos ativamente, durante mais de três meses, das atividades do grupo de trabalho instalado pelo Gabinete Civil do Estado de Alagoas. Uma importante iniciativa, conduzida, é importante ressaltar, de forma objetiva e democrática pela Gerência de Articulação Social. Foram muitas horas de discussão, com o intuito de alinhar pautas e garantir a efetividade de possíveis ações no amparo socioeconômico às regiões afetadas”, disse Graça. “Enfim, o resultado desse esforço está sistematizado no presente relatório, que se consubstancia em um extrato das necessidades mais prementes, a exemplo de benefícios fiscais, linhas de crédito diferenciadas, ações de segurança, de atenção à saúde, educação, cultura e lazer, sobretudo, de pessoas que continuam morando e tocando seus negócios em meio à insegurança”, completou a advogada.