Cidades

Ministério Público acompanha inspeção a CTR para averiguar situação do chorume

Visitação ocorreu após o MPE instaurar inquérito para adotação de providências

Por Assessoria 01/08/2019 20h48
Ministério Público acompanha inspeção a CTR para averiguar situação do chorume
Reprodução - Foto: Assessoria
Os promotores de Justiça, Alberto Fonseca e Fernanda Moreira, acompanharam, na tarde dessa quarta-feira (31), a inspeção na Central de Tratamento de Resíduos (CTR), de Maceió, cujo propósito foi o de comparar a situação das lagoas de chorume com imagens veiculadas nas redes sociais e que levaram pânico à população. No local, o engenheiro Maurício Malta, da Secretaria Municipal de Recursos Hídricos (Semarh), assegurou que não há risco eminente de rompimento. A visitação ocorreu após o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da 4ª Promotoria de Justiça, instaurar inquérito civil específico para adotação de providências. “Estivemos no local, acompanhados de representantes das secretarias municipais, do CREA, e recebemos a afirmação do engenheiro da Semarh que não existe risco de rompimento das lagoas de chorume. O que foi assegurado, também, pelo responsável técnico da empresa que administra o CTR, Daniel Sanches. Continuaremos a fiscalização e a fazer as cobranças devidas para que tudo seja operacionalizado de forma segura, sem risco algum à população circunvizinha. Caso seja constatada qualquer irregularidade, entramos em ação”, afirma o promotor Alberto Fonseca. As imagens compartilhadas nas redes sociais, conforme Rosa Tenório, secretária da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) e equipe técnica, são referentes ao ano de 2017 e teriam sido feitas pela própria secretaria para robustecer relatórios. Um dos pontos questionados pela imprensa – que acompanhou a fiscalização – foi sobre o descarte indevido de chorume, por dois caminhões, recentemente, na cidade de Rio Largo. Daniel Sanches garantiu ao Ministério Público que se trata de um fato isolado. “Não compactuamos com qualquer ato que agrida o meio ambiente, o ocorrido é lamentável, imediatamente fizemos a suspensão do contrato com a empresa”, ressalta Sanches. O Ministério Público ficará no aguardo do relatório final a ser apresentado pela Sedet, pormenorizando monitoramento do local, plano de atuação da Prefeitura de Maceió etc. Foi verificado que uma das lagoas está mais avolumada, no entanto os engenheiros do CTR informaram que é consequência das chuvas.