Cidades

Ministério da Saúde inicia pesquisa no Bebedouro, Mutange e Pinheiro

Atividades começaram segunda-feira (15), com o treinamento das equipes, e seguem até dia 26 deste mês, com abordagens de campo

Por Texto: Graziela França com Ascom SMS 16/07/2019 14h53
Ministério da Saúde inicia pesquisa no Bebedouro, Mutange e Pinheiro
Reprodução - Foto: Assessoria
Com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico da população, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) e representantes da Vigilância em Saúde do Município e Estado iniciam o inquérito por amostragem das áreas dos bairros Bebedouro, Mutange e Pinheiro. As atividades começaram segunda-feira (15), com o treinamento das equipes, e seguem até dia 26 deste mês, com abordagens de campo. O inquérito pretende analisar a situação da saúde nos bairros e descrever as condições de saúde relacionadas a agravos transmissíveis e não transmissíveis, além da percepção dos moradores quanto ao risco de algum acontecimento na região. O inquérito será realizado por meio da aplicação de um questionário. Durante a pesquisa, serão entrevistadas 210 famílias, divididas em 30 conglomerados dos três bairros. “É uma metodologia de epidemiologia de campo, já usada em outras investigações e são instrumentos já validados e que vão nos auxiliar a conhecer o cenário. A partir daí, em discussão nos três níveis de gestão, vamos elaborar estratégias para atuar nesse cenário”, explica Lilian Nobre de Moura, integrante do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs). A técnica ressalta ainda que nem todos os moradores serão entrevistados. “Esse é uma metodologia de conglomerado, adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para cobertura vacinal”, frisou. Serão 18 pessoas envolvidas nas atividades, entre servidores do Ministério da Saúde, Estado e Município. Nos primeiros dias, haverá o treinamento com a equipe local para aplicação de um instrumento de coleta, que se dará por meio eletrônico (tablet). “O questionário avalia dados socioeconômicos, perfil populacional, condições de saúde, qualidade e hábitos de vida e percepção de risco. Esse instrumento é qualitativo e quantitativo, com parte das perguntas fechadas e outras abertas. O tablet viabiliza a transmissão dos dados para um computador central, visto que depois a gente vai trabalhar em um programa a análise desses dados”, detalha Lilian, que também integra a equipe de resposta rápida às Emergências da Saúde Pública do Ministério da Saúde. Para a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fernanda Rodrigues, essa é mais uma ferramenta que ajudará na tomada de decisões para a área da saúde. “O estudo será de extrema relevância, pois poderá revelar dados e informações ainda desconhecidas pelas gestões, que podem servir como base para planos de trabalho junto a população”, complementou.